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Já não somos mais tão inocentes

28 de abril de 2010
2 min. de leitura
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Tivemos a oportunidade de assistir a documentários que nos mostraram os horrores infligidos aos animais de todas as espécies, na sua exploração pelo homem. Já não somos mais tão inocentes. Se realmente não concordamos com isso, o que ainda esperamos para assumir uma postura ética perante a vida?

Muitos de nós repetimos um conhecido pensamento de Leonardo da Vinci pronunciado há séculos: “Chegará o dia em que os homens conhecerão a alma dos animais e, nesse dia, um crime contra um animal será considerado um crime contra a humanidade”.

Esse dia somos nós que fazemos. Ele chegou, e é agora.

É tempo de darmos um BASTA na exploração animal. Pelo menos na exploração que nós próprios sustentamos quando concordamos em comer pedaços de seus cadáveres, quando concordamos em apoiar rodeios, circos, zoológicos, rinhas, parques aquáticos, quando compramos animais, domésticos ou silvestres, quando compramos artigos de couro ou pele ”natural”, quando desrespeitamos os direitos de nosso animal de estimação. As formas de explorar parecem infinitas, tantas são.

O básico já sabemos: os maus-tratos existem, os animais estão sendo massacrados, utilizados como objetos de consumo. Consideramos isso injusto, antiético, imoral? Então vamos fazer a diferença de uma vez. Ser vegetariano ou vegan é um requisito básico, mas é necessário ir além. É necessário trabalhar para reverter essa situação inaceitável.

O sentimento de justa indignação pode servir de impulso para provocar mudanças em cada um de nós e ao nosso redor. Impulso para não mais aceitarmos aquilo de que nosso coração discorda.

Além de não explorar e nem apoiar a exploração, podemos utilizar nossos dons naturais para trabalho justo e sem crueldade.
Os produtos éticos são cada vez mais procurados.

Calçados confeccionados em couro sintético; cosméticos sem testes ou ingredientes animais; restaurantes e lanchonetes vegan; circos sem animais, advogar pela causa animal; colaborar com ong´s que defendem os animais;ser ativista ativo, sozinho ou em grupo, ou o que mais a nossa criatividade alcançar.

É necessário marcar posição, comprometer-se internamente, ser referência.
Quando escolhemos atitudes éticas inspiramos aqueles que ainda não tiveram decisão para se posicionar.

Sem tomar posição, vamos ficar assistindo e admirando outros fazerem, sem levar a sério a dor dos animais e o quanto eles clamam por nossa ajuda. Você sabe o que pode fazer por eles. Por que não começar já?

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