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Continua a matança de animais sadios no CCZ de Palmas (TO)

27 de abril de 2010
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Após denúncia de maus-tratos aos animais, o Centro de Controle de Zoonozes (CCZ) de Palmas (TO) tenta entrar em acordo com o Ministério Público do Tocantins, sobre os 28 itens do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), proposto pelo promotor do Centro de Apoio Operacional das Promotorias (CAOP) do Meio Ambiente, Zé Maria da Silva, que está à frente do caso.

Nesta terça-feira (27), os representantes do CCZ estiveram reunidos com a promotoria, quando foram discutidas as cláusulas do TAC. “Posso dizer que o órgão está disposto a fazer mudanças, principalmente quanto ao método de eutanásia utilizado”, explica o promotor.

O TAC também prevê uma reforma nos canis e a reabertura do centro cirúrgico. “Eles concordaram com muitos termos, mas estão argumentando através da Lei da Licitação o prazo para que as mudanças aconteçam”, completa Zé Maria. Segundo o promotor, um dos pontos que levará a discussão adiante é o sacrifício de animais sadios. “O CCZ se sustenta na legislação municipal, que permite o sacrifício de animais errantes. Eu não concordo com esta lei. É um questionamento que vamos continuar fazendo”, diz.

A Associação Vida – Integração e Valorização dos Animais, também lamenta a continuidade da matança. “Uma grande parte do TAC só se justifica se houver realmente uma vontade de mudar a postura do órgão e a sinalização disso seria o fim da condenação dos animais sadios”, disse a associação, através de nota.

Fonte: O Girassol

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