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Pseudotecnologia verde cria porcos transgênicos

19 de abril de 2010
1 min. de leitura
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Por Lilian Regato Garrafa   (da Redação)

 

Foto: Cecil W. Forsberg

 

As notícias para os animais raramente são boas quando o assunto é avanço científico. Enquanto a consciência ambiental e a sensibilidade crescem, associadas à difusão do veganismo como um meio ético de se tratar os animais, a natureza e o planeta, infelizmente a ciência continua se desenvolvendo na contramão.

Os dejetos dos suínos liberam fósforo, que, em excesso no solo, pode causar poluição dos recursos hídricos. Evidente que com a criação cada vez mais crescente desses animais para o consumo, a poluição no solo também aumenta.

Esta poderia ter sido uma boa desculpa para se reduzir o abate desses animais pela pecuária, mas a indústria não pode perder nenhum centavo.

A saída encontrada por pesquisadores canadenses para se manter o alto lucro foi desenvolver porcos transgênicos, que expelem 70% menos fósforo em seus dejetos – o que alivia os fazendeiros dos gastos para amenizar os “estragos” causados pela suinocultura.  A enzima desenvolvida fará com que o metabolismo dos porcos absorva o fósforo que deveria ser naturalmente liberado em seus dejetos. Além do absurdo com a própria natureza do animal, mais uma toxina a ser acrescida ao paladar dos onívoros.

A nova “espécie” de porcos, desenvolvida à base de genes de bactérias e ratos, foi batizada de Enviropig.  Uma ironia, pois a nomenclatura induz à conclusão de que se trata de melhoria ambiental. Como se os porcos não fizessem parte do meio ambiente.

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