EnglishEspañolPortuguês

Tortura e assassinato de égua revoltam comunidade gaúcha

15 de abril de 2010
1 min. de leitura
A-
A+

A morte de uma égua, com requintes de crueldade, ocorrida em um terreno baldio do Bairro Bom Fim, em Santa Cruz do Sul, repercutiu na sessão de segunda-feira da Câmara. O vereador Nasário Bohnen (DEM) disse que a comunidade espera que o crime seja esclarecido.

Foto: Reprodução/ Gazeta do Sul

O caso foi relatado em reportagem da Gazeta do Sul no dia 20 de março. A égua teve um porrete introduzido no órgão genital, que perfurou vários órgãos internos e provocou hemorragia. O tutor, José da Silva Moura, disse que procurou ajuda junto à Brigada Militar, Corpo de Bombeiros e Vigilância Sanitária, mas sem sucesso. O animal acabou morrendo depois de horas de sofrimento.

Conforme Bohnen, desde a divulgação da barbárie, semanalmente as pessoas têm se manifestado em cartas, na Gazeta, repudiando o fato e cobrando das autoridades o indiciamento do responsável. Para ele, um crime dessa natureza e a falta de ajuda ao tutor, pessoa sem recursos, “representam o fundo do poço em relação ao tratamento dispensado aos animais.”

Denúncia

Em Santa Cruz existem trabalhos positivos de proteção aos animais, como o Abrigo São Francisco de Assis. A violência contra a égua provocou revolta e a comunidade quer a apuração do caso. O vereador Hildo Ney Caspary (PP), que apoiou a manifestação, sugeriu que os moradores que tenham qualquer informação sobre os autores façam a denúncia na Delegacia de Polícia.

Bohnen pediu ainda que a Vigilância Sanitária deixe um veterinário de plantão para atender casos urgentes. Muitos animais acabam sofrendo por falta de assistência.

Fonte: Gazeta do Sul



Você viu?

Ir para o topo