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ONG no RS chama a atenção dos tutores irresponsáveis que despejam seus animais em abrigos

9 de abril de 2010
2 min. de leitura
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A irresponsabilidade de algumas pessoas em relação aos animais domésticos está conseguindo tirar a paciência de voluntários que se dedicam a cuidar de cães e gatos abandonados em Santa Cruz do Sul, no RS. Além de jogá-los nas ruas, ainda exigem providências que vão além das atribuições dos abrigos.

O Abrigo de Animais São Francisco de Assis, de Santa Cruz, é uma organização não governamental, formada por voluntários, e que se dedica a recolher animais de rua, muitos feridos em acidentes. Eles são tratados e disponibilizados para adoção. Hoje, o local conta com 300 cães e gatos. O trabalho, no entanto, não é entendido por muita gente. A presidente Fátima Garcia disse que, diariamente, existem pessoas telefonando porque não querem mais seus bichinhos. “Eles desejam que o abrigo fique com eles. Mas este não é o nosso objetivo. Nós ajudamos os cães e gatos abandonados, que vivem nas ruas.”

Fátima: trabalho é voluntário (Foto: Reprodução/Gazeta do Sul)
Fátima: trabalho é voluntário (Foto: Reprodução/Gazeta do Sul)

Conforme Fátima, essas pessoas acabam destratando as atendentes do abrigo, uma atitude que apenas desestimula quem faz um trabalho voluntário. “Quem aceitou um cão ou um gato, deve criá-lo até o fim da vida. Se isso não for possível, que ache outra família que possa assumir a tarefa.” Frisou que o abrigo não tem estrutura para atender animais que já possuem tutores. “Nossa finalidade é ajudar os que passam necessidade.”

A presidente esclareceu que a entidade não possui clínica veterinária. “Contamos com a ajuda voluntária desses profissionais, que atendem os abrigados. Mas não prestamos serviços para particulares.” Fátima comentou que, há poucos dias, alguém ligou para o seu celular, de madrugada, querendo atendimento para um cão. “Essa não é nossa função. Quem possui animal em casa deve ter seu veterinário particular para as emergências.”

O Abrigo São Francisco precisa de doações de alimentos e medicamentos para os animais, mas não presta serviços para particulares e não acolhe os que têm tutores. Os contatos podem ser feitos pelo fone 9712-1544, das 8h às 18h.

Fonte: Gazeta do Sul

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