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Fêmea de lince-ibérico reage bem a tratamento contra uma infecção renal

6 de abril de 2010
2 min. de leitura
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Portugal integra o Plano de Ação para a Conservação do Lince-ibérico, felino em vias de extinção, no âmbito do qual foi criado o Centro Nacional de Reprodução do animal em Silves.

A fêmea de lince-ibérico Espiga, que está no Centro Nacional de Reprodução deste animal em Silves, está “reagindo bem ao tratamento” de uma doença renal, que já matou quatro felinos da espécie, na Espanha.

“Está reagindo bem ao tratamento. A situação não está se agravando”, disse hoje à Lusa fonte do Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB), recordando que a fêmea chegou de Espanha a 4 de novembro de 2009.

Foto de dois linces (Imagem: Reprodução/APGVN)
Foto ilustrativa de dois linces (Imagem: Reprodução/APGVN)

Ao abrigo daquele projeto foram transferidos em novembro e dezembro passado 16 linces da Espanha para Portugal.

Na Espanha já morreram quatro linces-ibéricos desde dezembro, mas nos próximos meses o número de animais mortos poderá aumentar para 10.

A Espiga, que também sofre da mesma doença renal, está no Centro Nacional de Reprodução do Lince-ibérico de Silves, mas segundo o ICNB, a situação “está sob controle”.

O responsável do Centro de Silves, Rodrigo Serra, disse, no início de março, que a fêmea deve ter vindo da Espanha já doente, porque a “doença só se manifesta quando 75% do rim já está afetado”, explicou. Para ele, ainda há a hipótese de se tratar de “uma doença idiopática, cuja causa nunca virá a ser conhecida, uma vez que não depende de um, mas de um conjunto de fatores”.

Estima-se que existam 200 linces-ibéricos vivendo em estado selvagem, a maioria em parques naturais no sul de Espanha.

No início do século XX existiriam cerca de 100 mil linces em Espanha e Portugal, segundo registros da época.

Com informações do Jornal de Notícias


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