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Denúncia leva polícia à chácara com animais mortos e maltratados

5 de abril de 2010
2 min. de leitura
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Vizinhos ligaram para a Vigilância Sanitária denunciando o mau cheiro que vinha da chácara, no litoral de São Paulo. Dentro do imóvel, foram encontrados dezenas de cachorros desnutridos e doentes e gatos mortos em estado de decomposição. Um boxer desnutrido foi o primeiro a ser retirado da casa pelo Centro de Zoonoses. No banheiro da casa, um gato estava sobre o trilho do box. O único felino vivo, encontrado entre os 13 mortos na casa, aparentava pânico e teve a liberdade de volta. Um boxer branco encontrado junto aos animais mortos também foi solto.

No corredor lateral da casa, uma gaiola improvisada aprisionava um pit bull em meio às próprias fezes. No canil construído nos fundos do imóvel, mais 18 cachorros de várias raças latiam como se pedissem socorro.

O sítio fica em um bairro afastado do centro da cidade. Segundo o proprietário, Valdir Rodrigues Teixeira, a casa foi vendida a uma mulher da capital paulista. Após um ano com problemas no pagamento, pegou as chaves de volta. “A vizinhança chamou a Zoonose e a Vigilância Sanitária, porque o cheiro era terrível. Quando cheguei em frente à chácara, a vizinhança falou que fazia uns 15 dias que elas não apareciam aqui”, revelou o comerciante.

A pessoa que supostamente cuidava dos cães e gatos era Carmem Terezinha Monconil. Segundo testemunhas, ela se apresentava como representante de uma ONG protetora dos animais. Em uma página de relacionamentos na internet Carmem admite não ter mais condições de cuidar dos cães e gatos, mas escreve que não vai se desfazer dos animais da forma incorreta e que pretende doá-los para quem goste, o que não aconteceu.

Segundo o coordenador da Zoonoses, Ivanildo Santana, Carmem poderá ser julgada. “A gente vai tentar localizar a pessoa responsável por essa situação. Ela poderá ser julgada porque isso daqui é crime”.

“Acabamos de retirar os animais mortos do local. Eles serão levados ao aterro sanitário e os que permanecem com vida a gente vai procurar alimentá-los, estão em péssimas condições”, diz o assistente técnico da Vigilância Sanitária, José Justino Pereira.

Assista, aqui, ao vídeo da reportagem:


Com Informações do  R7

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