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Microchipagem ganha popularidade no Brasil

28 de março de 2010
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Obrigatória em países como Irlanda e Inglaterra, a aplicação de microchips em animais de estimação ganha mais espaço no Brasil. Algumas cidades já possuem leis que obrigam tutores a implantar chips em seus animais. O chip, além de identificar tutores de animais perdidos, armazena informações importantes relacionadas à saúde do animal e contribui para o controle populacional de cães e gatos. Em Uberlândia, algumas clínicas já comercializam identificadores eletrônicos e possuem o aparelho que faz a leitura do chip.

Segundo o empresário Marcos Vinícios Oliveira, distribuidor de uma das marcas do produto em Uberlândia, ao receber o chip o animal recebe um número e uma placa de identificação, que deve ser colocada em sua coleira, informando que ele possui o equipamento. “Quem encontrar um animal com um identificador eletrônico deve levá-lo até uma clínica veterinária que tenha a leitora do chip para obter dados como: raça, contato do tutor, data de nascimento, histórico clínico, vacinas, vermifugação e doenças préexistentes”, disse o empresário. De acordo com ele, o valor da aplicação do chip varia de R$ 55 a R$ 100.

Segundo a veterinária Patrícia Galante, o chip não oferece nenhum risco para o animal. “Ele é do tamanho de um grão de arroz e feito com o mesmo material utilizado em cirurgias e próteses humanas. É aplicado por meio de uma seringa”, disse a veterinária.

Um aliado para a coleira identificada

Em janeiro, depois que as cockers Lilica e Mimi escaparam de casa, a estudante Mellinda Focus e seu pai, o empresário Sidnei Focus, decidiram tomar algumas medidas para facilitar a identificação das cadelas. As cockers foram deixadas em um pet shop da cidade e localizadas pela família um dia depois da fuga. “Foi uma alegria encontrar a Lilica e a Mimi, pois achei que nunca mais iria vê-las”, disse a estudante.

Para o empresário foi sorte terem reencontrado as cadelas, já que a maioria dos casos de cães desaparecidos não tem um final feliz. Por isso, logo que pegaram as cadelas colocaram uma medalha de identificação em suas coleiras e agora implantaram nas cockers o identificador eletrônico.

O chip contribui para o controle populacional, já que entra na questão da posse responsável. Tutores de animais abandonados ou agressivos seriam localizados facilmente e responsabilizados pela situação do animal.

*Com informações do Correio de Uberlândia

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