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Estudo revela ausência de grandes animais nas matas de Sousas e Joaquim Egídio (SP)

23 de março de 2010
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Um estudo da bióloga Camila Paula de Castilho, apresentado no Instituto de Biologia (IB) da Unicamp, aponta: a pequena densidade de grandes predadores de topo em Sousas e Joaquim Egídio (SP), como é o caso da onça parda, compromete a diversidade de espécies na região.

Foto: Reprodução/ EPTV

O levantamento, feito em 13 fragmentos florestais e na Mata Ribeirão Cachoeira, revela uma hiperabundância de gambás (única espécie registrada em todos os fragmentos estudados), e também a presença de cachorro-doméstico, do tatu-galinha e do cachorro-do-mato.

“Minha preocupação é que esses predadores chamados de topo, que necessitam de grandes áreas de vida para sua sobrevivência, estejam em processo de extinção por conta da fragmentação, ocasionando um descontrole da comunidade por liberarem as populações de gambá, por exemplo, do controle populacional”, destaca Castilho. Por isso, inclusive, a fauna está simplificada, dominada essencialmente por algumas espécies generalistas e oportunistas.

Foto: Reprodução/EPTV

Embora os pequenos fragmentos sejam os últimos refúgios para esses animais, Castilho ressalta que “a simples manutenção dessas áreas pequenas e isoladas como estão, não é garantia da permanência da diversidade de espécies em longo prazo”. Ou seja, “é imprescindível que medidas de manejo e restauração da paisagem sejam realizadas em curto prazo para garantir a manutenção da atual comunidade”, alerta.

Fonte: EPTV



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