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Consumo de óleo de palma é grande responsável por extinção de orangotangos

23 de março de 2010
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A população de orangotangos , que alguns pesquisadores consideram nossos primos mais próximos,  não passa de 7 mil indivíduos dispersos pela ilha de Sumatra, na Indonésia. É uma fração ínfima da população que existia há cinquenta anos e continua a cair rapidamente.

O gigantesco tsunami de 2004 foi particularmente desastroso para a conservação da espécie, uma vez que muitos habitantes do litoral tiveram que se refugiar em áreas da ilha até então preservadas e porque a reconstrução da infraestrutura destruída  fez aumentar o desmatamento. Os orangotangos são caçados porque invadem plantações nas bordas de suas reservas, para servir de alimento ou para serem transformados em animais de estimação.
Mas as principais inimigas dos orangotangos são as madeireiras e a indústria do óleo de palma (no Brasil, mais conhecido como óleo de dendê, o mesmo dos acarajés).


Um documentário recém-lançado e que já foi premiado em uma dúzia de festivais mostra como a economia reduz o já diminuto habitat desses primatas. Trata-se do filme Green, que narra a via crúcis e os últimos dias de uma fêmea resgatada de uma floresta destruída. Ele é curto (48 minutos), sem texto e pode ser baixado gratuitamente. O diretor e produtor francês, Patrick Rouxel, também fez um levantamento das empresas que exploram a madeira e o óleo de palma da Indonésia – incluindo muitos produtores de biodiesel -, lista que ele expõe no website da produção.

Ao utilizar este ingrediente, a Nestlé e os consumidores de Kitkat financiam a destruição da Floresta Torpical nas ilhas Indonesias.

Com Informações de Gaia

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