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Saiba como proteger seus animais das doenças causadas pelo sol

28 de fevereiro de 2010
3 min. de leitura
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A semana foi de muito sol e calor em Uberlândia (MG). Os termômetros chegaram a registrar 32ºC na cidade. Nessa época do ano, assim como os humanos, os cães e gatos devem proteger a pele usando protetor solar. Segundo a médica veterinária Christina Resende Martins, o produto previne o aparecimento de dermatites solares que quando não tratadas podem evoluir para câncer de pele.

O uso do filtro solar em animais de estimação pode ser considerado luxo, no entanto, a veterinária afirma que o produto é importante para proteger a pele do animal, principalmente os que têm a pele clara e desprovida de pelos.

A veterinária explica que o produto deve ser aplicado 30 minutos antes de o animal se expor ao sol. “O filtro solar deve ser passado em áreas onde há maior risco de aparecer as dermatites, como focinho, abdômen, parte interna das coxas, ao redor dos olhos e pontas das orelhas”, disse.


Cassiano e o gato Mingau, que não toma sol sem protetor
Cassiano e o gato Mingau, que não toma sol sem protetor (Foto: Reprodução/Correio de Uberlândia)


Para prevenir o aparecimento da doença no gato Mingau, 5 anos, seus tutores, o tatuador Cassiano Pereira Arantes e a veterinária Fernanda Genaro, não abrem mão de aplicar protetor solar no bichano. Eles contam que há um ano e meio conheceram o produto para pet e que desde então aplicam o protetor no focinho e nas pontas das orelhas do gato de pele clara. “O Mingau adora tomar sol no fim da manhã, que é um horário arriscado, por isso o uso do produto é indispensável. Há três anos começaram a aparecer pintas na pele dele, um indício de que ele tem prédisposição para adquirir câncer de pele se não tomarmos esses cuidados”, afirmou Cassiano Arantes.

Atenção aos horários

O uso do protetor solar em animais é apenas um dos cuidados que é preciso ter com os animais nos dias mais quentes. Christina Martins afirma que para evitar doenças de pele causadas pelo sol, cães e gatos não devem passear ou ficar expostos aos raios solares nos períodos mais quentes do dia. “Os animais devem caminhar nas primeiras horas da manhã ou nos fins de tarde e de preferência com o protetor solar”, afirmou a veterinária.

Cuidados que o estudante de veterinária Maxwell Santana segue rigorosamente com seus cães da raça maltês. Mega, 9 meses, Fony, 2 anos e Ornela, 3 anos, só tomam sol até as 10h. “Apesar de terem o pelo longo, o maltês é uma raça que tem a pele sensível”, afirmou Maxwell Santana. O estudante afirma que só não utiliza protetor solar em seus cães porque ainda não encontrou o produto à venda na cidade.

Segundo a médica veterinária Christina Resende Martins, protetores de humanos não devem ser aplicados em animais de estimação, pois podem causar alergias. “O filtro solar para animais foi desenvolvido para pele deles e protege conta os efeitos nocivos dos raios UVA e UVB. O produto é encontrado no fator 30 e resistente à água”, disse.

Manchas alertam tutor

Segundo a médica veterinária Christina Resende Martins, o risco de câncer de pele em animais que ficam expostos ao sol nas horas mais quentes do dia é grande. “Uma dermatite solar quando não tratada pode se tornar uma doença maligna”, afirmou. Os tutores devem ficar atentos às lesões na pele do animal. Segundo a veterinária, pontos avermelhados são os primeiros sintomas de dermatites solares. Esses podem evoluir para placas e nódulos. “Quanto mais cedo o tutor do animal procurar um veterinário, mais fácil será o tratamento e maiores serão as chances de cura.”

Fonte: Correio de Uberlândia

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