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Membros do Greenpeace são julgados por suposto roubo de carne de baleia

15 de fevereiro de 2010
1 min. de leitura
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Dois ativistas japoneses da organização ecologista Greenpeace se declararam nesta segunda-feira (15) inocentes, no início do julgamento ao qual são submetidos em Aomori (nordeste do Japão) por roubo de carne de baleia.

O fato ocorreu em abril de 2008, quando Junichi Sato, coordenador do Greenpeace Japão, e Toru Suzuki se apoderaram de uma caixa com 23 quilos de carne do animal, caçado pelo baleeiro Nisshin Maru, com a intenção de demonstrar sua venda.

A carne, que foi avaliada em 59 mil ienes (US$ 660), estava em um armazém da companhia transportadora Seino Transportation em Aomori e, segundo os fiscais, ia ser enviada à tripulação do Nisshin Maru “como presente”.

O Greenpeace pretendia demonstrar que essa carne de baleia, que é caçada pelos navios japoneses com objetivos científicos, é muitas vezes utilizada para o consumo.

Durante a primeira audiência de seu julgamento em Aomori, Sato se declarou inocente das acusações de roubo.

“Foi uma tentativa de fazer pública a venda de carne de baleia. A carne não foi obtida para consumo privado nem para a revenda”, indicou Sato, de 33 anos.

Sato e Suzuki garantem que atuaram dessa forma com o objetivo de acusar 12 tripulantes do baleeiro Nisshin Maru de contrabando de carne de baleia, após a campanha de caça dos animais no Oceano Antártico, patrocinada pelo Governo japonês.

O Greenpeace assegura que “Os dois de Tóquio”, como chama seus ativistas, foram mantidos sob custódia policial durante 23 dias após serem detidos e critica a possibilidade de serem condenados até a 10 anos de prisão.

Fonte: EFE

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