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Criada unidade de prevenção contra abuso a animais, em Long Island (EUA)

11 de fevereiro de 2010
2 min. de leitura
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Por Giovanna Chinellato  (da Redação)

Kathleen Rice, promotora do distrito de Nassau (Long Island, nos EUA), anunciou a criação de uma unidade de prevenção ao abuso contra animais e já começa essa semana a lidar com casos de crueldade, negligência ou abuso de animais.

A missão da unidade é proteger pets e animais indefesos, anunciou Rice publicamente na segunda-feira (8).

“A unidade recém-criada dará voz às vítimas de abuso animal, e manda a mensagem de que abuso e negligência não são permitidos no condado de Nassau”,  disse Rice. “A Unidade de Crueldade Animal fará o possível para certificar-se de que pets e outros animais sob perigo sejam levados à justiça”.

De acordo com o escritório de procuradoria do condado de Nassau, a unidade lidará com todos os crimes e delitos, inclusive abandono, abuso físico, violência doméstica – mesmo violência contra pets de outras pessoas – e negligências tais como privação de alimento, água, tratamento veterinário e outras necessidades.

Promotores da nova unidade também oferecerão cursos de treinamento em agências policiais e darão apresentações para grupos de defesa dos animais.

(Foto: Dogtime.com)
(Foto: Dogtime.com)

A criação veio da recente condenação de um caso de abuso de 2007. De acordo com o escritório da promotoria, oficiais da SPCA de Nassau (sociedade de prevenção de crueldade com animais) responderam em julho de 2007 a um chamado na casa de Giuseppe Milito e sua esposa Silvana Gamen-Milito, ambos de 50 anos, após um vizinho ter prestado queixa sobre a condição do pointer do casal. Oficiais encontraram o cão, chamado Liko, definhando no fundo do quintal, “magro e indiferente”, de acordo com o oficial.

Em janeiro de 2009, o juiz do condado, David Goodsell, declarou a culpa de Militos por deixar Liko para morrer de fome e o casal foi condenado por crueldade com animais. Eles serão sentenciados dia 16 de março e provavelmente passarão um ano na cadeia. Para piorar a situação, o cão também sofria de infecção potencialmente fatal, de acordo com o escritório de Rice.

A promotoria do distrito usou palavras fortes num relatório por escrito, anunciando a culpa do casal: “Isso é horrível”, Rice disse.“Tratar um animal indefeso dessa maneira é aversivo, imoral e, enquanto eu for promotor, isso será um crime. Esse veredito fará com que Liko jamais tenha de voltar àquela família ou à sua vida miserável.”

Desde a prisão de Molito, Liko ganhou mais de 10 kg e tem vivido com o veterinário que dela tratou.

Em conjunto com a nova unidade, Rice também anunciou a criação de uma central anônima de denúncias para o condado de Nassau, assim os residentes podem denunciar abuso de animais e garantir que o que aconteceu com Liko, ou pior, não aconteça novamente.

Fonte: Long Island Press


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