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Cras recebe hoje (9) tuiuiú que será devolvido à natureza

9 de fevereiro de 2010
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A equipe do Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras), localizado em Campo Grande (MS), órgão vinculado ao Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) e à Secretaria de Estado do Meio Ambiente, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (Semac) recebe hoje (9) um tuiuiú que apareceu em plena capital fluminense na semana passada.

O tuiuiú é considerado ave-símbolo do pantanal e é uma ave migratória. Este será o segundo tuiuiú recebido pelo Cras em 22 anos de existência do centro.

Segundo informações do centro, o animal chegará a Campo Grande de avião e será levado diretamente para Corumbá, a aproximadamente 400 km de Campo Grande, no pantanal sul-mato-grossense, onde será devolvido à natureza.

Segundo Élson Borges, biólogo coordenador do Cras, a superintendência do Ibama no Rio de Janeiro entrou em contato com o Cras após capturar o animal com apoio da Fundação Rio Zoo. O animal havia pousado no jardim da embaixada russa, localizada no bairro de Botafogo, na área urbana do Rio de Janeiro (RJ).

De acordo com as informações repassadas ao Cras, o animal é manso e trata-se de um indivíduo adulto saudável, por isso será encaminhado diretamente ao procedimento de soltura no Pantanal Park Hotel, às margens do rio Paraguai, em Corumbá. “Provavelmente o animal deve ter escapado de algum criadouro ilegal”, diz o biólogo Élson.

Soltura

A legislação brasileira determina que a prioridade é o retorno dos animais à natureza. “As solturas são feitas com o maior rigor técnico e estamos provando, através de pesquisas, que a soltura tem resultados positivos”, explica o coordenador do Cras. As solturas se dão em 150 fazendas no Estado.

Após a liberação dos animais na natureza, eles são monitorados por mais alguns dias. Em seguida, técnicos ambientais fazem visitas mensais aos pontos de soltura, por um período de um ano, colhendo informações.

O monitoramento consiste na observação das reações dos animais em relação à aproximação de predadores e do instinto de caça e alimentação, uma vez que até então eram acostumados a receber alimentos pelos tratadores.

Tuiuiú, um dos síbolos do Pantanal apareceu na capital do Rio de Janeiro (Foto:Edemir Rodrigues/Arquivo)


Fonte: Midiamax

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