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Baleeiros japoneses serão proibidos de usar aviões e aeroportos australianos para espionagem

5 de fevereiro de 2010
2 min. de leitura
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Por Raquel Soldera (da Redação)

Conforme divulgado nesta quinta-feira (4), a Oposição Federal da Austrália está preparando uma nova legislação para proibir baleeiros japoneses de usar aviões e aeroportos australianos para fins de espionagem sobre as ações da Sea Shepherd.

Aparentemente, os baleeiros japoneses estão fretando aeronaves na Austrália para seguir os navios da Sea Shepherd. Além disso, os baleeiros japoneses ainda utilizam recursos australianos para atividades baleeiras, em uma tentativa de sabotar os ativistas da Sea Shepherd.

Apesar de os navios baleeiros japoneses em si estarem proibidos de entrar em águas australianas, isto não impediu que o Japão continue a desafiar as autoridades australianas, tanto no Oceano Austral como em terra firme.

O porta-voz da Oposição Federal australiana, Greg Hunt, disse: “Os aviões estão decolando de aeroportos da Austrália para apoiar os baleeiros japoneses, capturando informações e espionando os manifestantes. É hora de acabar com os voos de reconhecimento em apoio aos baleeiros japoneses nas águas australianas”.

Hunt ainda desafiou o primeiro-ministro Kevin Rudd a cumprir a sua pré-promessa eleitoral de acabar com a caça das baleias.

A Senadora Rachel Siewert também apoiou a nova legislação, comentando: “O governo australiano diz que está tentando impedir a caça das baleias, mas uma das ações que podem tomar para ajudar no combate à caça é garantir que recursos australianos não sejam utilizados para auxiliar os baleeiros”.

Os navios da Sea Shepherd, Bob Barker e Steve Irwin, prosseguem na perseguição da frota baleeira japonesa no Oceano Antártico.

O Capitão Paul Watson, da Sea Shepherd, disse: “Avisamos aos baleeiros japoneses que não temos a intenção de ver as baleias morrerem sem nossa oposição e sem causar enormes custos financeiros para os seus assassinos. E estamos custando-lhes caro. Agradeço a Austrália por seu apoio contínuo”.

Com informações de Sea Shepherd e ABC

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