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Cachorros são enterrados vivos em Joinville (SC)

3 de fevereiro de 2010
2 min. de leitura
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Uma cena de crueldade contra animais chocou os funcionários do Pronto-Atendimento Norte de Joinville, na tarde desta terça-feira (02), no bairro Costa e Silva, em Joinville (SC). Eles viram dois cães serem enterrados vivos no terreno da secretaria regional do bairro, que fica nos fundos do pronto-atendimento.

Testemunhas contaram que um empregado da própria secretaria amarrou os animais e depois os encobriu de terra com uma patrola.

Foto: Reprodução/A Notícia
Foto: Reprodução/A Notícia

Os cães não tiveram chance de escapar e morreram na hora. A atitude revoltou os funcionários da unidade de saúde. Ninguém entendeu o que estava acontecendo antes de os cães sumirem debaixo do monte de barro. “Eu vi um dos cachorros sendo arrastado pela corrente para os fundos do terreno e me assustei. Só não imaginava que pudessem fazer aquilo”, lamenta uma funcionária do pronto-atendimento que não quis se identificar.

Indignados, funcionários da unidade de saúde questionaram o empregado da secretaria regional. Ele teria afirmado que decidiu sacrificar os animais porque eles estavam doentes. “Disse que os cachorros estavam babando. Mas eles estavam bem. Eu mesmo tinha brincado com um dos cachorrinhos um pouco antes”, conta outra funcionária.

Os dois cães eram vira-latas e viviam há mais de dois anos nas ruas do Costa e Silva. Eles eram alimentados por empregados da secretaria regional e também conviviam com os funcionários do pronto-atendimento. A Polícia Militar foi acionada por funcionários da saúde. Os policiais ouviram um segurança do Pronto-Atendimento e voltaram com um depoimento escrito pelo funcionário.

Por lei, praticar abuso, maus-tratos ou ferir animais é crime e prevê pena de três meses a um ano de detenção. O Código de Posturas de Joinville também estabelece punição para atos de violência, castigo ou abandono de animais. Até a noite de terça-feira, nenhum boletim de ocorrência havia sido registrado na delegacia do Costa e Silva.

O secretário regional foi procurado, mas até o fechamento desta edição não havia sido encontrado para comentar o assunto.

Fonte: A Notícia

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