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Cães acorrentados e famintos precisam de ajuda para viver com dignidade

26 de janeiro de 2010
2 min. de leitura
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Taíse Rodrigues

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Um dia estava saindo da casa de uma amiga e dei de cara com uma casa onde, em uma garagem suja e apertada, estavam dois cachorros.

Foto: Taíse Rodrigues
Foto: Taíse Rodrigues

Me aproximei e pude ver que tratava-se de mais um caso de maus tratos: um labrador marrom muito dócil e um vira-lata acorrentado muito magro a ponto de suas costelas estarem a mostra, ambos muito dóceis.

Fui em casa para pegar um pouco de ração, voltei para alimentá-los e para minha  surpresa havia um 3º cachorro, só que. Já estava escurecendo e quando joguei ração pela grade do portão, o desespero foi assustador. Sem dúvida eles não comem a dias e também estão sem água. Assim, sempre que tinha um tempo ia até lá para alimentá-los e percebi que alguém mais fazia isso.

Um dia estava abaixada dando ração para eles e um menino passou. Perguntei se ele morava nesta casa e ele disse “sim” e nem olhou na minha cara. O porteiro do prédio em frente confirmou que há pessoas morando mesmo na casa – já que tem um aspecto de abandonada, as janelas nunca são abertas e o carro não sai da garagem.

Voltei com uma máquina fotográfica porque não poderia deixar isso continuar acontecendo. Anotei o endereço, mas não pude fazer a denúncia no lugar onde fui. Liguei para o CCZ de Vitória, fiz a denúncia e irei à delegacia ainda nesta semana. Já fui informada que a dona da casa não é muito normal. Essa semana fui até lá novamente, mas os cães estavam acorrentados e só um deles conseguiu comer.

Para mais uma surpresa apareceu uma tartaruga, com certeza com fome. Tenho até medo de pensar no que pode acontecer dentro desta casa. Mas não vou ficar quieta enquanto não tirar os animais de lá.

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