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Pit bull que teve as orelhas cortadas em Joinville (SC) se recupera

12 de janeiro de 2010
2 min. de leitura
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Foto: Jessé Giotti/Blog Mascotes

O pit bull de dois anos que teve as orelhas dilaceradas na semana passada (veja notícia publicada na ANDA aqui) foi alvo da preocupação de muitos moradores de Joinville (SC) nos últimos dias. Chocados com a notícia, dezenas de moradores da cidade se dirigiram ao Abrigo Animal para conhecer o cão e se informar sobre o estado de saúde dele.

O pit bull poderá ser adotado assim que o tratamento terminar, em cerca de 15 dias. O cachorro continua sem nome, mas já se transformou no centro das atenções do Abrigo Animal.

“Não sabemos bem como chamá-lo porque, às vezes, ele tem carinha de coitadinho e, às vezes, parece mais bravo”, explica a voluntária Sonia Hasse, responsável por cuidar do bicho.

O cão foi resgatado na última quarta-feira (6) por dois voluntários do grupo Guapecas, e levado a uma clínica veterinária. Marielle Honório e o marido dela, Carlos Eduardo Richter, recolheram o pit bull de uma rua do Jardim Iririú. Ele estava tremendo, debaixo da chuva, e mal conseguia se mexer.

“Ele estava parado, mas quando nos viu abanou o rabinho. Ele não mostrou nenhuma resistência quando fomos pegá-lo para colocar no carro”, conta.

A voluntária lembra que um morador do bairro alimentava o cão há pelo menos quatro dias. Por causa disso, ele ficava muito próximo a casa do homem, que não podia adotá-lo, nem cuidar dos ferimentos.

“Em nenhum momento ele se mostrou agressivo. Mas estava em um péssimo estado, com muitos ferimentos, mau cheiro e moscas ao redor das orelhas machucadas”, relata.

O caso também repercutiu entre as entidades protetoras dos animais. Para Ana Rita Hermes, da Frente de Ação pelos Direitos dos Animais (Frada), o fato reforça a necessidade da implantação de uma secretaria ou coordenadoria do bem-estar animal. Segundo ela, se o órgão já existisse, o pit bull seria recolhido por uma equipe especializada, tratado por veterinários e, depois, encaminhado para a adoção.

“Qualquer caso de crueldade seria de responsabilidade da coordenadoria ou secretaria. Além dos cuidados médicos, também haveria respaldo jurídico para investigar o agressor”, explica Ana.

Para mais informações ligue: (47) 3416-0734.

Fonte: Blog Mascotes

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