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Operação salva baleia jubarte que estava enroscada em corda no Havaí

9 de dezembro de 2009
3 min. de leitura
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Por Karina Ramos (da Redação)

Finalmente, a baleia jubarte que estava enroscada em centenas de metros de uma corda de plástico foi libertada no último domingo (6), segundo os funcionários do Santuário Marinho Nacional das Jubartes das Ilhas Havaianas.

A Guarda Costeira americana localizou a baleia por avistagem aérea na manhã de domingo e um bote salva-vidas a motor levou os homens do resgate, juntamente com seu bote Zodiac, ao local onde a baleia estava, entre Molokai e Oahu.

David Schofield, o coordenador de resposta a encalhes de mamíferos marinhos do santuário, disse que os homens da operação usaram velhas técnicas de manejo para diminuir a velocidade da baleia e fazê-la cansar, permitindo que eles chegassem a uma proximidade que fosse suficiente para posicionar o equipamento que cortou a corda e libertou o animal.

Operação de resgate
Operação de resgate

Primeiro, a equipe diminuiu a velocidade da baleia com o uso de boias e uma âncora marinha. Depois usaram uma estaca longa para posicionar uma faca dobrável ao redor da corda no dorso da baleia.

Eles amarraram uma faca a outra âncora e esperaram que o peso da âncora puxasse a faca através da corda. A baleia ficou livre em cerca de 10 minutos.

“Não estávamos certos de que daria certo, mas de repente as boias caíram imóveis e as linhas se espalharam e começaram a afundar. Houve muita alegria. A sensação foi muito boa”, disse David.

Ed Lyman, o gerente de resposta do santuário de mamíferos marinhos, disse que a corda poderia ter matado o animal porque devia estar dificultando sua alimentação há algum tempo.

O trabalho teve início às 9h30 de domingo e terminou às 14h15.

David disse que a ajuda da Guarda Costeira foi essencial e crítica. “Não teríamos conseguido sem eles.”

A baleia sofreu algumas esfolações e ferimentos por causa da corda, mas apenas superficialmente. Acredita-se que ela ficará muito bem.

Um cruzeiro de observação de baleias identificou o animal pela primeira vez no primeiro dia de dezembro, nas cercanias de Maui. No dia seguinte, algumas centenas de metros da corda amarela de polipropileno se soltaram, mas outras centenas de metros continuavam presas ao animal.

Durante muitos dias, nenhuma operação de salvamento pôde ser iniciada devido às difíceis condições do mar. No domingo, porém, o mar se acalmou.

Os esforços de resgate foram dificultados pela presença de duas baleias adultas que viajavam com o juvenil. Acredita-se que as duas baleias adultas sejam a mãe do juvenil e seu macho acompanhante. Os dois, na maior parte do tempo, nadavam um de cada lado do juvenil.

Fonte: Maui News

Nota da Redação: Essa corda de plástico faz parte do lixo gerado por nós e que vai parar, de uma maneira totalmente irresponsável, em lugares absolutamente inadequados, prejudicando várias espécies. Assim como muitas tartarugas marinhas que acabam morrendo devido à ingestão de resíduos como o plástico, as baleias também estão sendo vítimas desse grave descuido.

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