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Chácara de galos de briga é descoberta devido a incêndio em Bauru (SP)

11 de dezembro de 2009
2 min. de leitura
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Um pequeno incêndio atingiu a Chácara Bom Jesus por volta das 23h de quarta-feira (9). Na propriedade, que fica na estrada de Quirilândia, na zona rural de Bauru (SP), foram encontrados 200 galos da raça índio supostamente preparados para briga, duas arenas e material para treinamento dos animais na última segunda-feira. Os incendiários, que não foram identificados, deixaram uma mensagem escrita no chão de terra: “Paga o que é meu”, provavelmente endereçada ao proprietário das aves.

De acordo com o tutor das aves, que prefere não se identificar, o fogo foi colocado em um tambor de ração e, como ele não estava no local na hora, não tem ideia de quem seja o incendiário que, ao que tudo indica, objetivava ameaçá-lo. A Polícia Militar (PM) foi acionada e conseguiu conter as chamas, que se restringiram ao recipientes, apenas com extintores de incêndio. Nenhuma pessoa ou animal ficou ferido.

A família responsável pelas aves vem sofrendo ameaças desde o último sábado, mas não soube explicar o motivo à polícia. Inclusive, a descoberta dos galos foi motivada pelo fato de policiais militares terem ido até a chácara oferecer proteção às vítimas.

O proprietário da chácara responderá processo por maus-tratos a animais, mas as aves permaneceram com ele como fiel-depositário por não haver um local adequado para o qual elas pudessem ser levadas. As determinações partiram do delegado José Dorneles Costa, do 4º Distrito Policial (DP).

A maior parte das aves tinha cicatriz na cabeça, marca da retirada da crista para que os outros animais não tenham onde “pegar” na hora da briga, e as coxas depenadas e grossas, estratégia utilizada para fortalecer o galo para que ele tenha sucesso nos combates. De acordo com a idade, os animais eram separados em galinheiros, gaiolas individuais ou caixas de madeira espalhadas pela chácara.

Fonte: Jornal Cidade de Bauru

Nota da Redação: Espera-se que a polícia encontre um local adequado para as aves  e que elas sejam encaminhadas para adoção, e não continuem sob a tutela da atual família, que tem interesse em utilizar as aves em rinhas de galo, além de provocar maus-tratos e sofrimento aos animais.

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