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Governo holandês abafa a matança de milhares de cabras e ovelhas

22 de dezembro de 2009
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Por Lobo Pasolini (da Redação)

A líder do Partido Pelos Direitos Animais Holandês e parlamentar, Marianne Thieme, reagiu com fúria a uma solicitação do governo para que se atenue o tom na imprensa sobre a questão da matança em massa de cabras e ovelhas grávidas para prevenir a propagação da febre Q durante o parto ou aborto espontâneo.

Em uma carta para a Sociedade Holandesa de Editores Chefes, o ministro da Agricultura Gerda Verburg e seu colega do Ministério da Saúde, Ab Klink, pediram que a mídia respeite a privacidade e os sentimentos dos criadores de caprinos e suas famílias porque “eles são muitas vezes profundamente afetados pela perda forçada dos animais que eles criaram”.

Foto: Reprodução/RNW
Foto: Reprodução/RNW

Thieme escreveu aos ministros, “Por que não mais do que uma equipe de filmagem será admitida nas fazendas afetadas? Por que tudo está sendo feito para evitar que a matança seja vista?” Segundo Thieme, o governo está tentando proteger a imagem da agricultura industrial ao encobrir o assassinato de cerca de 40.000 cabras gestantes.

O governo está dificultando a ação civil, a parlamentar escreveu, embora seja fato conhecido que uma grande parte da sociedade se opõe ao abate em massa de animais saudáveis. Entre os opositores se encontram a LTO, a Sociedade Real Holandesa de Médicos Veterinários, a Animal Protection Society e o grupo ativista de direitos animais Wakker Dier.

A matança de milhares de ovelhas e cabras gestantes nas fazendas onde se descobriu a febre Q começou segunda feira. Os animais são sedados antes de receber uma injeção letal. Suas carcaças então são destruídas no prazo de 24 horas.

Fonte: RNW

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