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Econg denuncia descaso em relação à contínua mortandade dos peixes no rio Paraná

21 de dezembro de 2009
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Foto: jornal Dia Dia
Foto: Jornal Dia Dia

Por meio de denúncias constatadas pela Econg continua a mortandade de peixes no rio e, segundo a entidade regional de defesa do meio ambiente, nenhuma atitude concreta por parte de autoridades está sendo tomada para impedir a continuidade da situação, que é de alto impacto ambiental.

A Econg denunciou ao Ministério Público Federal de Três Lagoas, Araçatuba e Presidente Prudente, por meio de ofícios, e-mails e fotos com o intuito de que se resolva com urgência o problema que vem acontecendo todos os anos neste período sem que seja apurada alguma coisa ou que alguém seja responsabilizado pelo caos instalado.

Pacus, piaparas, piraputangas, dourados, piaus, piauçu são os peixes mais atingidos, mas seguindo membros da Econg e pessoas estão fotografando tudo, o Armal, peixe de fundo de rio também começa a aparecer boiando no rio.

Segundo Roberto Franco, presidente da entidade, “ou esta acontecendo aí uma hipocrisia sem tamanho de quem finge que vê e não quer enxergar nada ou de quem vem provocando a situação e se esconde atrás de alguém ou de algo, então é necessário abrir uma investigação profunda que ponha fim a este lamentável e persistente acontecimento.

Segundo Franco, “se juntarmos os peixes mortos pelo apagão de novembro e os que estão morrendo agora, são toneladas de peixes em desova sendo exterminados e ninguém parece querer dar conta disso, afinal são as indústrias de Três Lagoas que continuam jogando resíduos químicos diretos no rio? É a Cesp e a sua política de vasão do reservatório de Jupiá? É alguma doença que vem atacando os peixes? Afinal quem ou o que está provocando a morte de peixes no rio Paraná e de forma continuada?

A entidade espera que as autoridades sejam rígidas na investigação dos fatos e acredita que não será difícil identificar os culpados pela situação que vem provocando medo e preocupação mesmo entre alguns que procuram trabalhar com o turismo ecológico na regiao do rio.

“Vamos aguardar o desenrolar das coisas agora que o Ministério Publico Federal está acionado, acredito que em breve vamos resolver em definitivos esse problema no rio Paraná”, afirma Alcebíades.

Fonte: Jornal Dia Dia

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