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Cachorra morre atingida por pedaço de reboco, no Copan, em SP

16 de dezembro de 2009
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Parte da área externa do Edifício Copan, no Centro de São Paulo, está interditada com fitas de sinalização devido aos riscos de acidentes com a queda de parte do reboco e das pastilhas da calçada do prédio. A providência em um dos endereços mais famosos da cidade foi tomada, segundo comerciantes e moradores do local, depois que uma cachorrinha yorkshire morreu após ser atingida por um pedaço de reboco no início do mês.

Átila Pereira, dono de um pet shop no local onde aconteceu a queda, contou como foi o acidente. “Eu estava atendendo um cliente quando de repente vi algo caindo e acertou a cachorrinha. Ela morreu na hora, não deu nem para socorrer”, contou ele. De acordo com Pereira, o tutor do animal era cliente da loja e mora no Copan. Na hora, ele também teria sido atingido por um pedaço da construção.

O comerciante também contou ter presenciado outros acidentes causados pela falta de manutenção na fachada do prédio. “Um senhor que passou falando ao celular foi atingido por um pedaço da quina no ombro. O impacto foi tão forte que ele caiu no chão”, afirmou.

Segundo moradores, pastilhas caem da fachada quando chove (Foto: Juliana Cardilli/G1)
Segundo moradores, pastilhas caem da fachada quando chove (Foto: Juliana Cardilli/G1)

No dia do acidente com a cachorrinha, Pereira e o tutor do animal procuraram a direção do condomínio, que disse que iria fazer o possível para solucionar o problema e ver quais providências poderiam ser tomadas. No mesmo dia, parte da rua foi sinalizada. Entretanto, a interdição não impede que animais passem pelo local.

Segundo o técnico de segurança do trabalho Ezequiel Olímpio dos Santos, que trabalha no prédio, a área ficará interditada até que sejam instaladas uma plataforma e uma rede para impedir novos acidentes. De acordo com ele, o prédio já está fazendo orçamentos para a realização dos serviços.

Enquanto isso, quem mora e trabalha no local fica atento ao que pode cair dos céus. Funcionária de um restaurante no local, Nanci Gabriel conta que, quando chove, é comum as pastilhas caírem da fachada. “A gente já até toma cuidado. Se chove forte e venta, elas começam a cair”, afirmou.

Fonte: G1

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