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Cães despejados provocam desespero em protetoras

14 de dezembro de 2009
2 min. de leitura
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(Da Redação)

Duas protetoras estão desesperadas com a situação deplorável de cães que vêm sendo despejados em um lugar próximo à balsa da Represa Guarapiranga, em São Paulo. Segundo Elisabete Sarran, “lá eles não têm como voltar, é depois da balsa, já jogam lá para que morram mesmo, porque não têm nem como se alimentarem”. 

Há cerca de 15 dias as protetoras fazem visitas ao local, e a cada nova visita há mais e mais cães. Cadelas prenhas, cães com vermes, todos com muita fome e sem nenhuma chance de sair à procura de ajuda, pois estão ilhados naquele inferno. Há também cães cegos, outros com bicheiras e moscas varejeiras ao redor, um cão com queimaduras, todos vivendo em meio a muito lixo e excrementos. Os cães têm se alimentado de fezes por não terem o que comer.

balsa

Segundo Rita de Cássia, outra protetora que tem ido local, na visita que fez no último domingo, já havia mais cães abandonados, mas o caso que mais a chocou foi ter encontrado ontem (13) o cadáver de uma cadela que morreu enforcada, amarrada a uma árvore, e os cinco filhotes desta cachorra comendo o corpo da própria mãe.

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Cadela cega e doente

As protetoras estão pedindo ajuda para que as pessoas se sensibilizem em adotar estes filhotes ou ajudem as custear despesas com hotéis e lares temporários para os demais cães, pois não podem deixá-los neste lugar, e sozinhas não têm condições de atender a tantos casos gravíssimos e urgentes, que só aumentam. Um dos cães estava sendo tratado lá no próprio local e, quando a protetora conseguiu um adotante, o cão foi morto a pauladas. De acordo com as protetoras, os moradores do local se recusam a ajudar, pois “não gostam de bichos”.

Foto do cão que seria adotado
Foto do cão que seria adotado

O mesmo cão, morto a pauladas, antes de ter a chance de conhecer um lar
O mesmo cão, morto a pauladas, antes de ter a chance de conhecer um lar

Para ajudar, entre em contato com a Rita de Cássia ([email protected]) ou a Elisabete ([email protected]).

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