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Delegacias e batalhões da PM adotam cães abandonados

11 de dezembro de 2009
2 min. de leitura
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Entrar em uma delegacia ou ir até uma base da PM pode parecer sinônimo de dor de cabeça para quem acabou de ser roubado ou perdeu documentos. Mas, para alguns cachorros, esses locais são nada menos que o lar doce lar. Há várias histórias de totós que viraram mascotes.

É o caso do cão Mike, que vive há cinco anos na 2ª Companhia do 46º Batalhão da PM. Além de casinha e ração, ele ainda tem ossos sintéticos  para limpar os dentes. “Estávamos fazendo uma operação na Avenida Nazaré, bem ao lado do Museu do Ipiranga, perto da companhia, quando o Mike encostou na nossa perna e não desgrudou mais. Ele estava muito magro, com fome, maltratado”, lembra o soldado Rubisnei Lino, de 41 anos, a quem o cachorro não para de ficar seguindo. “Quando os PMs foram embora, ele veio atrás das viaturas até a companhia. Desde então, não conseguiu mais sair daqui.”

Mike passou a se alimentar bem e engordou. Hoje ele é vacinado, vai ao veterinário regularmente e tem até RG animal. “Toda vez que eu vou para a rua ele quer vir junto. A gente tem que segurá-lo para ele não sair daqui”, afirma o soldado Lino.

O vira-lata adora ficar em frente à companhia, observando a movimentação na rua. Só não gosta quando chove. Em dias de tempo feio, não sai de dentro de sua casinha. E, como melhor amigo dos policiais que é, o vira-latas não se cansa de latir e rosnar toda vez que aparece alguém algemado e com a cabeça baixa.

Quem também tem espaço cativo em uma base da Polícia Militar  são os cachorros Pepe, Pirata e as cadelas Condessa e Filomena. Os quatro passam praticamente o dia inteiro deitados em um tapete em frente à 3ª Companhia do 46º Batalhão. Pirata, com apenas um olho, é o mais agitado dos quatro.

Fonte: Diário de S. Paulo

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