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Araras-azuis estão entre as mais disputadas pelo tráfico de animais

11 de dezembro de 2009
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Imagem: 180graus
Imagem: 180graus

A estação é de muito alvoroço nas copas das árvores. As araras-azuis estão em plena temporada de acasalamento. As maiores araras do planeta aproveitam a fartura do cerrado para comer e alimentar os filhotes. Muitos ainda não aprenderam a voar e passam os dias sob o olhar atento das mães.

Os ninhos são feitos em tocas, no alto de penhascos, a 100 metros de altura, estratégia para se defender dos caçadores. Mesmo sendo um enorme desafio qualquer aproximação com os ninhos, as araras-azuis estão cada vez mais ameaçadas de extinção por causa da cobiça de traficantes internacionais de animais silvestres.

Por causa do tamanho e da plumagem, as araras-azuis estão entre as aves brasileiras mais disputadas pelo tráfico de animais silvestres. Um negócio criminoso, que movimenta cerca de R$ 10 bilhões. Só é menor que contrabando de armas e de drogas.

A espécie se concentra em várias regiões de florestas, principalmente no Pantanal e no cerrado, e há registros nos estados do Pará, Piauí e Tocantins. A criação do Parque Nacional das Nascentes do Parnaíba, há cerca de oito anos, fez surgir um imenso refúgio para as araras-azuis no extremo sul do Maranhão. Após a medida, houve redução de tráfego, diminuiu o roubo de ovos e o número de filhotes, esse ano, fez aumentar a algazarra. Mas o risco de extinção ainda é grande.

“Existe muito tráfico dessa espécie ainda no Brasil e para o exterior. O tráfego é muito intenso”, comenta uma especialista.

Fonte: 180 Graus

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