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Após acidente, brasileira encontra esperança ao lidar com animais selvagens

9 de dezembro de 2009
2 min. de leitura
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Para superar o chamado estresse pós-traumático, as pessoas que sofrem um acidente procuram as mais diferentes válvulas de escape. Foi assim com a brasileira Adriana Kanwischer, residente na área de Milwaukee, Wisconsin. Por causa de um trágico acidente, ela foi parar na África e reencontrou um sentido para a vida.

De acordo com o website gmtoday.com, em junho de 2007 Adriana sofreu um grave acidente automobilístico. Sem saber que estava dentro de um helicóptero de resgate, ela tentou levantar. Já no Hospital Froedtert, Adriana enfrentou quatro horas de cirurgia plástica na cabeça, acompanhada de 400 pontos e parafusos inseridos numa das pernas, durante uma operação. Depois disso, seguiram-se meses de fisioterapia.

As dificuldades começaram quando a brasileira voltou a trabalhar.

Adriana se deu conta de que ficava nervosa ao dirigir para o trabalho, especialmente vendo o local do acidente. “Eu tinha muitos amigos e a família me apoiando, mas simplesmente não conseguia voltar a mim mesma, a vida”, disse. Tudo que ela queria era ficar em casa.

Depois de uma pesquisa na internet, Adriana encontrou a Siyafunda, organização da África do Sul que recruta voluntários para apoiar as pesquisas da vida selvagem. Encorajada pelo marido, Adriana fez as malas e foi conhecer a Siyafunda de perto. Junto com outros voluntários, a brasileira cumpria tarefas como contar as espécies selvagens.

Lição de vida

As caminhadas fizeram-na mais forte. Um dos maiores desafios foi ver um leão caminhando em direção ao jipe onde ela estava. Depois dos minutos de ansiedade, Adriana percebeu que o animal estava somente curioso. “Naquele momento, percebi que você só morre na sua hora. Você pode estar bem em frente a um leão, mas se não for a sua hora, o leão não terá fome”.

Foto: Deone Jahnke
Foto: Deone Jahnke

A energia obtida em Siyafunda ajudou na total recuperação da mulher. Já de volta ao país, mais especificamente na cidade de Genesee, quis continuar como voluntária na área de conservação da vida selvagem. Acabou encontrando o Schlitz Audubon Nature Center em Bayside, onde passa os domingos como voluntária com aves de rapina. A viagem à África do Sul foi uma verdadeira lição de vida para a brasileira.

“Você não viaja à África do Sul para virar sua vida de cabeça para baixo, mas para encontrar algo de que você realmente goste. Você tem que procurar a felicidade, então dividi-la com a sua família”.

Fonte: Comunidade News

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