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Universidade Federal de Santa Maria (RS) investiga morte de gato

8 de dezembro de 2009
2 min. de leitura
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Um caso de maus-tratos a um gato na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) motivou nesta segunda-feira um protesto diante do prédio da reitoria.

Protetores dos animais, estudantes e professores exigiram a apuração dos fatos. O reitor, Clovis Lima, recebeu os manifestantes e garantiu que o caso será investigado. Uma sindicância já havia sido aberta na semana passada.

Manifestantes fizeram protesto diante da reitoria da universidade. (Imagem:Lauro Alves/Zero Hora)
Manifestantes fizeram protesto diante da reitoria da universidade. (Imagem:Lauro Alves/Zero Hora)

A razão da polêmica é a suspeita de que o gato tenha sido torturado e morto com crueldade. Um universitário de 25 anos, do mestrado de Zootecnia, confirmou ser o responsável. Alega ter sacrificado o animal por ele estar agonizando no setor de suínos do curso.

A morte ocorreu no dia 19 de novembro. O mestrando teve a colaboração de um estudante de 22 anos.

“Peguei uma faca e fiz a sangria, para evitar que ele ficasse sofrendo”, disse o universitário de 25 anos.

Durante esse processo, segundo o seu relato, foi mordido. Para certificar-se de que não corria risco de doença, pediu ao estudante mais novo que levasse a cabeça do gato para análise no Hospital Veterinário, onde seria avaliado se o animal tinha raiva. A versão que provocou indignação entre colegas da universidade é diferente. Nos últimos dias, correntes de e-mail e comentários postados em sites sustentam que o gato foi torturado até a morte. Sentindo-se ameaçados pelos comentários, os dois estudantes envolvidos registraram ocorrência policial.

Os ataques à dupla se multiplicaram a partir do momento em que se espalhou entre estudantes de Veterinária a informação de que uma cabeça de gato havia sido encaminhada para análise no laboratório de patologia animal do hospital.

“O que posso dizer é que recebemos uma cabeça de gato para ver se o animal tinha ou não raiva. O exame deu negativo para a doença, e constatamos que havia fraturas nessa cabeça. O que provocou esse traumatismo e o que foi feito do resto do corpo do gato, não sei dizer”, afirmou o veterinário Claudio Barros.

Fonte: Zero Hora

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