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Acupuntura pode salvar cães e gatos

4 de dezembro de 2009
2 min. de leitura
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Foto: Fato Novo
Foto: Fato Novo

Cães e gatos, que sofrem com dores e paralisia, e até que estão condenados a não caminharem mais ou a morte, podem se recuperar e serem salvos por uma técnica da medicina chinesa – a acupuntura.

Agulhas de aço inox penetram na epiderme (camada exterior da pele) dos animais sem causar qualquer tipo de dor. Elas são até calmantes, tanto que alguns chegam a dormir durante as sessões. Por isso não é necessária anestesia, pois os animais ficam tranquilos e não há risco de mordidas ou unhadas. E os resultados agradam não só os bichinhos, mas principalmente seus tutores, que saem satisfeitos. O índice de cura, em média, é de mais de 70% e a melhora é notada logo nas primeiras aplicações.

Faz dois meses que Ana Paula Frota, de Ivoti, utiliza a acupuntura veterinária em tratamentos de cães e gatos em Montenegro. Ela já tem a experiência de seis anos como veterinária e dois anos trabalhando com a técnica oriental. “Assim como nas pessoas, pode se tratar qualquer desequilíbrio do organismo dos animais”, destaca a veterinária, que nas tardes de sexta-feira faz as aplicações no Centro Médico Veterinário de Juliana Senger.

Na maioria dos casos, segundo Ana Paula, são tratadas dores musculares e ósseas, como de coluna e quadril, além de outros problemas que afligem os pequenos animais domésticos. “A aceitação está muito boa”, comemora a veterinária, que tem uma média de cinco pacientes por tarde. Muitos deles sofrem de problemas de locomoção e paralisia. É o caso de Toby, um cão da raça dálmata, de 12 anos, que sofre de fortes dores no quadril. “Ele não caminhava e agora já está andando”, mostra, após a aplicação das agulhas. Mesmo sendo um cachorro grande, Toby mostra-se muito calmo durante a sessão.

A vira-lata “Secretária”, que é vista correndo pelos corredores da clínica tendo rodinhas de um caminhãozinho de brinquedo substituindo suas patas traseiras, também recebe aplicações de acupuntura e faz fisioterapia. Ela foi atropelada na faixa e abandonada, quando passou a ser tratada e cuidada pela veterinária Juliana Senger. “Secretária”, que recebeu este nome por recepcionar os pacientes e pessoas que chegam na clínica, já foi tema de reportagem do Fato Novo, que inclusive está no mural do Centro Médico Veterinário. Ela teve um traumatismo de medula espinhal, lesão grave que comprometeu seus movimentos. Com o tratamento está melhorando e logo passará a utilizar uma pequena cadeira de rodas, a qual facilitará os seus deslocamentos para receber os pacientes.

Fonte: Fato Novo

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