O abandono de animais poderia ser evitado caso houvesse uma política pública voltada à esterilização em massa de cães e gatos, além de uma regulamentação que fizesse dos responsáveis legítimos tutores dos animais, com responsabilidade legal sobre eles, apontam representantes de ONGs entrevistados.

“Falta um decreto nesse sentido. Hoje o bicho é visto como coisa, o que gera muita irresponsabilidade”, pontua Helena Beatriz Schuller Cassa da Silva, presidente do Instituto Vida Digna.

“A ausência de uma política pública de castração gera a perda no controle da reprodução de animais pelas ruas”, salienta a bióloga Fátima Schroeder, presidente da ONG Naturae Vitae. “É um círculo vicioso”, acrescenta.

Segundo a prefeitura, o CCZ faz a castração apenas dos animais recolhidos e disponibilizados para adoção. Os responsáveis pelo órgão, ainda por meio da assessoria de imprensa da administração municipal, admitem que ainda não há planos para esterilização de animais fora dessas condições.

Informações sobre adoção de animais podem ser obtidas no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) pelo telefone (14) 3281-2646.

Fonte: Jornal da Cidade