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Aumenta o número de animais abandonados em Bauru (SP)

30 de novembro de 2009
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O alento das entidades em assistir animais antes vítimas de maus-tratos hoje sadios e brincalhões também tem um preço. Independentes, as ONGs, em sua maioria, se mantêm por meio de doações e, se os recursos são escassos, o mesmo não ocorre com a demanda de atendimentos.

Segundo as entidades SOS Gatinhos, Naturae Vitae e Vida Digna, da região de Bauru (SP), aumentou a quantidade de cães e gatos jogados à própria sorte na cidade, apesar da ausência de números que comprovem o crescimento do abandono. “As instituições estão sobrecarregadas”, observa a médica veterinária Valéria Medina Camprigner, de uma clínica veterinária da cidade.

Segundo ela, o abandono, apesar de mais constante entre as classes menos favorecidas, não é “privilégio” dos mais pobres. “Muitos casos de abandono acontecem independentemente do poder aquisitivo. Ocorrem pela falta de consciência da pessoa, que não tem noção do que é ter um animal”, acentua a veterinária. “Muitos acham que o cachorro é de ‘pelúcia” e não cuidam”, sublinha.

A falta de noção de responsabilidade, comenta, extrapola a consciência – ou a falta dela – popular e atinge até mesmo instituições governamentais. “Li numa revista especializada que foi sugerida a pesquisa, para o censo 2010 do IBGE, sobre quantos animais havia nas casas. O instituto alegou que isso não é importante”, protesta.

Por outro lado, a prefeitura, por meio do Centro de Controle de Zoonozes (CCZ), órgão vinculado à Secretaria Municipal da Saúde, diz que a quantidade de animais abandonados nas ruas diminuiu na cidade.

Conforme o CCZ, a quantidade de animais errantes no município diminuiu. Entre os animais domésticos, a prefeitura, utilizando dados do Instituto Pasteur, informa que Bauru possui 51.465 cães e 7.904 gatos na área urbana.

Com informações de Jornal da Cidade

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