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Feira de Adoção neste sábado em Criciúma (SC)

26 de novembro de 2009
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Quarenta filhotes de animais de rua poderão ter um destino diferente a partir deste sábado (28). Será realizada na Praça do Congresso, em Criciúma (SC), a primeira Feira de Adoção promovida pela SOS Vira-Lata. A intenção da entidade é estimular o gesto e garantir um lar digno, alimentação saudável e carinho para os bichos. Serão filhotes de cães e gatos nascidos de cadelas e gatas de rua e que voluntários da ONG ajudaram durante o período gestacional, mas agora precisam de cuidados de um responsável. O evento acontece das 9h às 18h, em frente ao Colégio São Bento.

Para um dos voluntários da SOS Vira-Lata, Adriano Minatto Scotti, adotar um animal requer responsabilidade. Por isso, quem estiver interessado em levar um cachorro ou gato para casa no sábado deve levar documentos. “Quem for adotar precisa assinar um termo, levar a identidade, CPF e um comprovante de residência. A intenção é evitar problemas futuros”, explica Scotti. Todos os animais tiveram cuidados como vacinação e medicação para vermes.

Dentre os objetivos da ONG está a divulgação da importância da adoção. “A gente quer que as pessoas passem a adotar bichos e não comprar. Vamos tentar mostrar que adoção é um gesto de amor e muito bonito”, ressalta o voluntário e um dos organizadores do evento. A SOS Vira-Lata possui cerca de 20 integrantes e vários voluntários. Semanalmente, animais de rua são recolhidos por membros da entidade para serem castrados e receberem cuidados necessários.

Castração para impedir novas crias

A Prefeitura de Criciúma, por intermédio da Fundação Municipal de Meio Ambiente (Famcri), tem parceria com entidades protetoras dos animais e mensalmente realiza a castração de bichos de rua. Conforme o presidente da Famcri, são cerca de 40 animais por mês que passam pelo procedimento. “É um convênio. As entidades levam em uma clínica credenciada e tem um número limitado de intervenções. É um programa muito interessante, mas estamos repensando a prorrogação dele. Porque ações paliativas às vezes acabam prejudicando, porque o crime de abandono aumenta. Muita gente se acomoda e fica com menos culpa na hora de largar um cachorro na rua. Precisamos de conscientização”, enfatiza Julio Cezar Colombo.

O presidente reforça que abandonar animais é crime. “Maltratar animais é crime e abandoná-los também. E por conta da irresponsabilidade das pessoas o poder público precisam pagar por isso. É uma pena”, sublinhou Colombo.

Em relação ao Centro de Controle de Zoonoses, o presidente informa que a partir de agora a responsabilidade pelo andamento do projeto está a cargo da Secretaria de Saúde. No entanto, Julio Cezar Colombo tem expectativas de que a obra comece até o início do ano que vem. “Por ser uma questão de saúde e para facilitar o entendimento das pessoas e comunidades, a Saúde é quem vai tratar do tema. As pessoas precisam entender que o CCZ é um hospital e não um depósito de cães. E torço para que fechemos o ano com a notícia positiva da construção do Centro”, finalizou.

As castrações conveniadas pela prefeitura têm convênio até dezembro e o poder público ainda não definiu se irá prorrogar o programa.

Fonte: A Tribuna

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