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Começa a matança de porcos para as festas de final de ano na Venezuela

26 de novembro de 2009
2 min. de leitura
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Por Raquel Soldera (da Redação)

Pão de presunto, pernil e lombo de porco são consideradas iguarias que não podem faltar nas comemorações de fim de ano pelos venezuelanos.

Supermercados, açougues e mercados populares já anunciaram o grande abastecimento de carne suína para o mês de dezembro. Somente de pernil, um aumento de mais de mil toneladas para os pontos de distribuição.

Imagem: Anima Naturalis
Imagem: Anima Naturalis

Os porcos são condenados a tratamentos horríveis. Desde a discriminação que sofrem, por serem considerados animais sujos, passando pela aglomeração a que são submetidos durante a vida, que termina terrivelmente com os métodos de abate.

Durante sua vida, os porcos são castrados sem anestesia, têm o rabo amputado e são engordados à força.

Diferentemente dos cães, cavalos e humanos, os porcos não comem excessivamente e de forma perigosa, mesmo que tenham acesso ilimitado à comida. Contudo, a indústria de carne suína altera esse hábito natural dos porcos com uma droga chamada “Hog Crave”, que faz com que os porcos comam em excesso, de maneira que cresçam rapidamente, e assim sejam mais lucrativos para aqueles que os matam.

Ao serem abatidos, os porcos são “dessensibilizados” com eletricidade, levando “certeiros” golpes na nuca. Na maioria das vezes ainda estão vivos durante a sangria.

O contraditório é que em uma época de “amor e paz” as pessoas tenham o costume de comer animais sacrificados de forma tão cruel.

É surpreendente a semelhança que estes animais têm com os seres humanos. Muitas pessoas não sabem que os porcos sonham, reconhecem seus nomes, são capazes de jogar videogame melhor que alguns primatas e têm vidas sociais complexas.

Assim como os cães, os porcos aprendem seus nomes com 2 ou 3 semanas de idade, respondem quando são chamados e são capazes de encontrar o caminho de casa mesmo em grandes distâncias. Também existem casos em que porcos resgataram vidas de humanos e de animais.

Além de tudo isso, os porcos mostram gentileza e capacidade para perdoar, um sentimento quase impossível em alguns seres humanos.

O vídeo abaixo retrata a triste e injusta realidade a que são submetidos os animais destinados ao consumo humano:

Com informações de Anima Naturalis

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