EnglishEspañolPortuguês

Cientistas encontram 673 espécies marinhas que vivem sem sol

22 de novembro de 2009
1 min. de leitura
A-
A+

Um grupo de cientistas que está catalogando a vida nos oceanos surpreendeu-se neste domingo (22) com a descoberta de milhares de espécies encontradas em grandes profundidades onde não chega a luz solar.

Os cientistas do Centro da Vida Marinha (CVM), um projeto internacional que apresentará em 2010 a primeira listagem da vida oceânica, já registraram 17.650 espécies que vivem a mais de 200 metros de profundidade e outras 5.722 que habitam a mais de um quilometro de profundidade, onde quase nunca chega a luz do sol.

É o que os estudiosos definem como a “zona do crepúsculo”, o lugar onde a ausência de luz impede o processo de fotossíntese e, então, a existência de uma flora ativa.

Além disso, os pesquisadores estão surpreendidos com a diversidade de vida existente em profundidades abissais, onde se pode encontrar numerosos organismos vivos.

Robert Carney, um dos coordenadores do projeto, destacou que “é difícil de entender que haja tanta diversidade” no fundo dos mares e oceanos.

Entre as criaturas mais estranhas encontradas pelos investigadores está um polvo de dois metros que vive a 1,5 quilômetro de profundidade.

Eles destacaram ainda a existência de uma larva marinha que foi surpreendida enquanto ingeria crude petrolífero em águas do golfo do México.

Carney frisou que a grande maioria das criaturas recolhidas são novas para a ciência e que das 680 espécies de copépodes (um grupo de crustáceos) recolhidas apenas se conhecem sete.

Com informações de Agência Lusa

Você viu?

Ir para o topo