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Ativistas se revoltam contra decisão de eutanasiar pit bull resgatado nos EUA

21 de novembro de 2009
2 min. de leitura
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Por Karina Ramos (da Redação)

Apesar dos repetidos pedidos por clemência, Oreo – uma cadela pit bull que sobreviveu milagrosamente a uma queda de um edifício de 6 andares da Red Hook Houses, no Brooklyn – foi eutanasiada na última sexta-feira (13). Mas a controvérsia em torno da decisão da ASPCA (Sociedade Americana para a Prevenção da Crueldade contra Animais) de eutanasiar o animal de 2 anos de idade continua viva.

Oreo, na ASPCA
Oreo, na ASPCA

Oreo quebrou duas patas e fraturou uma costela após seu tutor, Fabian Henderson, tê-la atirado do telhado de um edifício. A recuperação de Oreo foi amplamente divulgada, com pedidos de adoção de vários lugares (até mesmo dos comentaristas do weblog Gothamist).

Porém, a ASPCA considerou Oreo “muito agressiva” para viver na companhia de humanos e de outros cães e injetou em sua pata uma dose de pentobarbital sódico depois de servir-lhe sua última refeição, com ração e comida canina enlatada, de acordo com o Times.

“Fizemos tudo que era humanamente possível para salvar a vida de Oreo. Porém, como resultado do abuso sofrido nas mãos de seu tutor e talvez por outros motivos que nunca venhamos a saber, ela chegou a um ponto em que não podia mais estar com pessoas ou outros animais”, declarou a agência. “Tomamos essa decisão, assim como outras tantas que já tomamos, com um coração pesado e com plena convicção de que, se Oreo tivesse sido tratada com amor e respeito, seu destino teria sido muito diferente”.

Ativistas de resgate animal que tentaram salvar a cadela estão inconformados com a decisão. Camille Henkins, a diretora do Win Animal Rights, acusou a ASPCA de “completar o que o tutor de Oreo fez quando a jogou do telhado”. Voluntários do programa de TV Rescue Ink – que tiveram um importante papel no caso de uma mulher de Long Island acusada de manter um “campo de concentração” de animais – até se ofereceram para levar Oreo para o santuário Pets Alive, de Middletown, mas a agência não atendeu ao pedido. “Isso é absolutamente desagradável”, declarou Kerry Clair, do Pets Alive, ao Daily News. “Por que uma organização encarregada de guardar e proteger animais acaba matando um animal antes de tentar as outras opções?”

Fonte: Gothamist

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