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Promotor pede a prisão preventiva de jovem acusado de cozinhar três cachorros em Juiz de Fora

18 de novembro de 2009
2 min. de leitura
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O promotor de Justiça do Meio Ambiente de Juiz de Fora, na Zona da Mata, Júlio César da Silva, pediu à Justiça a prisão preventiva de um homem de 25 anos acusado de cozinhar três cachorros dentro de uma panela, há cerca de cinco meses.

Na ocasião, o homem disse que cometeu o crime por vingança contra vizinhos. Os animais foram encontrados decapitados e cozidos dentro da panela. A Polícia Militar (PM) registrou boletim de ocorrência e o caso foi encaminhado à Polícia Civil (PC), que indiciou o homem pelo crime ecológico de maus-tratos contra animais domésticos. No entanto, a lei 9605/98, de crimes ambientais, não prevê flagrante e o acusado estava respondendo o processo em liberdade.

Segundo o promotor, a prisão preventiva foi pedida depois que o homem não compareceu à audiência no Juizado Especial, marcada para esta terça-feira (17). “Ele não foi encontrado em sua residência e, como está dificultando o andamento do processo, daí o pedido de prisão”, afirmou. O promotor disse ainda que pena para o crime de maus-tratos contra animais domésticos varia desde serviços à comunidade a pagamento de salários mínimos.

Gambá

Também em Juiz de Fora, dois estudantes do curso de veterinária da Universidade Presidente Antônio Carlos (Unipac) acusados de agredir um filhote de gambá tiveram que pagar um salário mínimo cada um com base na lei de crimes ambientais. A audiência de conciliação foi realizada nessa terça-feira.

Conforme o promotor de Justiça, os dois não foram denunciados pelo Ministério Público, já que não há provas das agressões, pois o animal não foi encontrado. “Eles negaram a agressão e disseram que apenas enxotaram o gambá da universidade”, disse.

Na ocasião, no site do orkut, na internet, eles contaram que o animal teria vindo da mata ao lado do laboratório. Ao vê-lo do lado de fora, eles saíram do prédio para chutá-lo e apedrejá-lo.

Fonte: Portal Click

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