A Rede de Defesa e de Proteção Animal de Curitiba começou a distribuir ontem (17) os primeiros microchips (identificação eletrônica) às clínicas veterinárias parceiras da Prefeitura no programa de controle populacional de animais domésticos e de tração na cidade.

Proprietários de cães e gatos poderão procurar as clínicas veterinárias para colocação do microchip a partir de segunda-feira (23). Nesta primeira etapa, serão repassados 900 microchips a 29 clínicas parceiras. O material será entregue de acordo com a demanda das clínicas.

A expectativa é de que neste ano 3 mil animais já cadastrados no site da Rede sejam microchipados. Os proprietários que cadastraram os animais pelo site www.protecaoanimal.curitiba.pr.gov.br vão receber por e-mail a indicação da clínica veterinária conveniada mais próxima.

“Vamos incentivar os proprietários de animais de todas as formas”, diz o coordenador da Rede, Marcos Traad. As clínicas parceiras da Rede de Proteção são conveniadas à Associação Nacional de Clínicas Veterinárias de Pequenos Animais – PR (Anclivepa).

O valor do microchip para a população será de R$ 9. O custo de mercado, sem o subsídio, é de aproximadamente R$ 50. Os microchips, espécie de carteira de identidade eletrônica dos animais, foram comprados pela Prefeitura de Curitiba por meio de licitação.

A compra em escala barateia o custo para a população. O valor, R$ 9, será ressarcido pela Anclivepa ao município. Cada clínica conveniada terá um cartaz da Rede de Proteção, onde consta o valor do microchip.

Além da distribuição dos microchips, leitores óticos e de outros materiais da Rede, a Prefeitura fará o treinamento dos veterinários.

A Prefeitura também está articulando com as associações de moradores das regiões mais periféricas da cidade para começar a aplicação gratuita dos microchips. Neste trabalho estão envolvidas as universidades parceiras da rede. No sábado passado (14), foram aplicados microchips em 43 animais de tração, no Bairro Novo, com apoio da Universidade Tuiuti.

Fonte: Bem Paraná