Por Karina Ramos (da Redação)
Barry Horne foi um abolicionista pela causa animal que morreu em uma prisão no Reino Unido no dia 5 de novembro de 2001. Ele havia sido condenado a 18 anos de detenção por promover uma campanha de sabotagem econômica e incendiar empresas que estavam envolvidas com a vivissecção e comércio de peles e couro animal. Suas ações foram tomadas em nome da Frente de Libertação Animal (ALF) e da Milícia de Direitos Animais (ARM) e ocorreram em Bristol e na Ilha de Wight.
Na prisão, ele fez várias greves de fome para protestar contra o apoio do governo às indústrias vivisseccionistas e a quebra das promessas pré-eleitorais em relação à experimentação animal. A terceira das greves de fome que fez durou 68 dias e Barry nunca mais se recuperou dela. Esse protesto gerou uma publicidade mundial e começou uma enorme ascensão das atividades de libertação animal. Esses efeitos são sentidos até hoje, 8 anos após sua morte.
Sua memória é trazida à tona no mês de novembro, por ter sido uma inspiração ao movimento pela libertação animal. As ações deste ano foram dedicadas a Barry, assim como ao fato de que ativistas da ALF na Espanha devolveram dezenas de cervos à liberdade, 17 coelhos foram libertados de uma universidade no Uruguai, 4 carneiros foram resgatados de uma fazenda pelo Time Aberto de Resgate da Igualdade Animal na Espanha e a pintura em vermelho da loja de peles e couros MAX & Co, esta última realizada pela ALF da Itália e do Chile. A ALF mexicana também resgatou 4 patos e 2 galinhas de uma granja e perturbou as atividades do laboratório Novartis na capital com uma bomba inofensiva. Também houve um protesto em memória de Barry em Occold (Suffolk).
Fonte: Animal Concerns