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Tartarugas-da-amazônia e tracajás são soltos no rio Tocantins

16 de novembro de 2009
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Repovoar o rio Tocantins com exemplares de quelônios. Foi com esse objetivo que o Naturatins – Instituto Natureza do Tocantins realizou neste sábado, 14, no Balneário dos Ipês, em Brejinho de Nazaré, a soltura de 1.500 filhotes de tartarugas-da-amazônia e tracajás.

Essa soltura é resultado das ações de conservação promovidas por meio do projeto “Quelônios do Tocantins”, que em 2009 completou 14 anos com um balanço surpreendente de aproximadamente 1 milhão de filhotes lançados nos mananciais do Estado.

O evento contou com a participação do presidente do órgão, Stalin Junior, técnicos da diretoria de Biodiversidade e Áreas Protegidas, autoridades locais, alunos do programa Pioneiros Mirins e das escolas municipais Vanda Ferreira e Novo Horizonte, e do programa Peti.

Para homenagear os responsáveis pelo projeto e demonstrar o interesse dos estudantes com a preservação ambiental, as crianças dos pioneiros mirins recitaram um poema com nome “Pedido de Alerta” antes da soltura, chamando a atenção dos presentes para a importância desses animais e ressaltando todo o trajeto que é percorrido para que todos sobrevivam aos ataques de seus predadores.

Responsável pela execução do projeto Quelônios do Tocantins em Brejinho de Nazaré, Avolinto Spegiorin demonstrou satisfação e realização ao concluir mais uma soltura dos animais de quem cuida com dedicação. Para o técnico, cuidar do monitoramento das covas e ajudar na sobrevivência de cada um dos exemplares que são soltos o torna fortalecido para dar continuidade às ações previstas para os próximos anos.

Spegiorin lembrou o início do projeto, quando apenas 14 tartarugas vinham às praias da região para colocar seus ovos, e hoje, após 14 anos de existência do projeto, já são mais de 63 animais entre tartarugas e tracajás subindo para a praia para procurar o melhor e mais seguro ambiente para a desova.

Para preservar o habitat natural desses animais e ajudá-los a identificar, no tempo da desova, o local de onde saíram, o órgão realizou no início de novembro a soltura de 3.250 exemplares nas ilhas do Croá, Grande, Ipueiras e Capivara. Na base do projeto em Brejinho foi feito o monitoramento de 294 covas, sendo 231 de tracajás e 63 de tartarugas-da-amazônia. Após a eclosão desses ovos, os filhotes foram retirados das covas e levados para o berçário, onde permaneceram, em média, por um período de 30 dias, até que estivessem maiores e em condições de serem inseridos em seu habitat.

Para o presidente do órgão, Stalin Júnior, é possível estabelecer uma relação harmônica entre a natureza e os interesses do ser humano. “Não vamos apenas ajudar na manutenção da fauna silvestre e dos recursos naturais, mas garantir para as futuras gerações a possibilidade de uma melhoria na qualidade de vida” destacou Júnior.

Fonte: O Girassol

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