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Estudos comprovam que os crustáceos possuem um sofisticado sistema nervoso

16 de novembro de 2009
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Por Joana Bronze (da Redação)

Em um mundo perfeito, lagostas e caranguejos seriam capazes de viver no mar profundo, sem a ameaça da caça por humanos obcecados em transformar a vida do mar em comida.

Infelizmente, vivemos num mundo terrivelmente imperfeito, em que os crustáceos são rotineiramente fervidos vivos ou cortados enquanto ainda estão conscientes.

Atirados em água quente, lagostas e caranguejos lutam tanto contra uma morte claramente dolorosa que colocam as suas garras de fora.

lagostaAs lagostas são originais e fascinantes animais que não são assim tão diferentes dos seres humanos, como muitos pensam. Como nós, eles carregam seus filhotes por nove meses e têm uma longa infância. Exploram seu ambiente, comunicam-se por sinais, estabelecem relações sociais, têm férias sazonais em locais distantes e podem viver mais de 100 anos. E, também como nós, eles sentem medo e dor.

Segundo o zoólogo Dr. Jaren G. Horsley, perito em invertebrados e crustáceos, lagostas têm um “sofisticado sistema nervoso” e sentem “muita dor” quando são cortadas ou cozidas vivas. E, por não entrar em estado de choque quando são feridas, as lagostas sentem a cada momento sua morte lenta e dolorosa.

Dr. Nedim C. Buyukmihci, professor de cirurgia veterinária, afirma que “seria inapropriado fazer algo para lagostas que você não considere fazer a outros animais, como cães, gatos e até para os humanos”.

Essas informações são importantes para que as pessoas parem de utilizar crustáceos e outros “frutos do mar” como alimento, assim como devem fazer com qualquer outro animal.

Com informações da PETA

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