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Código de barras genético pode ajudar na proteção de espécies

7 de novembro de 2009
1 min. de leitura
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Uma nova técnica que permite analisar de forma rápida e barata o DNA de animais, denominada “código de barras genético”, vai representar um papel fundamental na luta contra o contrabando de espécies, disse nesta sexta (6) um grupo de cientistas internacionais.

Cerca de 350 especialistas de 50 países de todo o mundo iniciarão amanhã no México a III Conferência Internacional do Código de Barras da Vida durante a qual se tentará finalizar um histórico acordo que abrirá o caminho para lutar de forma efetiva contra o comércio de espécies protegidas.

O secretário-executivo do Consórcio do Código de Barras da Vida (CBOL, na sigla em inglês), David Schindle, explicou que, em pouco tempo, a técnica iniciada na Universidade Guelph do Canadá, vai se transformar em uma ferramenta fundamental para as agências governamentais.

A tecnologia do código de barras DNA se baseia na análise de uma mínima parte de um gene da mitocôndria de uma célula animal e que permite diferenciar as espécies. Para isso, só é preciso uma pequena amostra de tecido (um miligrama é suficiente), o custo de sua análise é muito inferior (entre US$ 2 e US$ 3) ao de outras partes do genoma e pode ser realizado em apenas duas ou três horas.

Na África, a tecnologia do código de barras genético está permitindo lutar contra a venda de carne de animais protegidos. No Brasil, o código de barras permitiu identificar como pertencentes a espécies protegidas os 58 ovos que um contrabandista tentou tirar do país em 2003.

Com informações do Terra

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