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Incêndio em plataforma de petróleo põe em perigo a vida de animais marinhos

4 de novembro de 2009
2 min. de leitura
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O incêndio em uma plataforma da companhia petrolífera pública tailandesa PTTEP no Mar do Timor, na Austrália, foi controlado, o que possibilitou finalmente conter um derramamento de petróleo que começou no dia 21 de agosto.

Milhares de litros de lama injetados desde ontem no poço de West Atlas conseguiram, na quarta tentativa, conter o enorme vazamento que alimentava o incêndio, segundo anunciou hoje o porta-voz da PTTEP Australasia, José Martins.

“Estamos aliviados e agradecidos com o fim do vazamento e do incêndio, mas ainda temos muito trabalho a fazer e nossa prioridade agora é determinar como fechar o poço”, disse Martins em comunicado.

Há quatro dias, o fogo começou exatamente durante os trabalhos para deter a expansão da mancha de óleo. Ainda restam alguns pequenos focos de incêndio em atividade.

Imagem: Reprodução/EPA
Imagem: Reprodução/EPA

As chamas alcançaram centenas de metros de altura a duas milhas náuticas da torre de perfuração e da plataforma localizadas na jazida de West Triton no Mar do Timor, que separa a Austrália da Indonésia.

Durante quase dez semanas, 400 barris de petróleo vazaram para o mar diariamente.

“Este desastre causou danos ao ecossistema marinho e deixou um legado com o qual vamos ter de lidar no futuro”, disse a senadora australiana, Rachel Siewert, do Partido Verde local.

A maré negra alcançou as águas territoriais da Indonésia e pôs em perigo a biodiversidade marinha na área protegida do Mar de Savu, onde vivem diversas espécies de tartarugas, golfinhos e baleias ameaçados de extinção.

Segundo o Fundo Mundial para a Natureza (WWF, na sigla em inglês), o vazamento atinge mais de dez mil quilômetros quadrados em pleno Triângulo do Corais, região que se estende por seis milhões de quilômetros quadrados entre a Ásia e Oceania e é considerada por especialistas como a Amazônia submarina.

As ações da PTTEP na Bolsa de Valores de Bangcoc desabaram nesta semana depois que ficou claro que a empresa não poderá, por enquanto, extrair os 35 mil barris de petróleo que esperava retirar de seus poços no Mar do Timor.

Fonte: G1

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