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Roubo de sabiás mobiliza Secretaria do Meio Ambiente (PR)

3 de novembro de 2009
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Ninhos de pássaros das variadas espécies de sabiás correm o risco de serem roubados dos parques e ruas de Maringá (PR). De acordo com a bióloga Anna Christina Faria, da Secretaria do Meio Ambiente, a ação dos caçadores ocorre no período de reprodução dos animais, que vai de outubro a janeiro. De olho no sumiço dos pássaros e dos ninhos, a Secretaria de Meio Ambiente vai lançar uma campanha para que as pessoas denunciem os ladrões.

Sabiá alimentando filhotes: época de reprodução é a preferida dos ladrões
Imagem: Arquivo/ Jornal de Maringá

Segundo Anna, no ano passado e início deste ano, os roubos se concentravam no Parque do Ingá, área de 47 hectares de mata nativa no Centro da cidade. Com o fechamento do parque, em abril, a “caça” se estendeu para outros parques e até mesmo nas árvores que cobrem as ruas da cidade. “Ano passado, uma mesma pessoa foi pega duas vezes no Parque do Ingá com pássaros nas mãos. Notificamos o sumiço de três ninhos. Fora outros que podem ter sumido, mas que não tínhamos registrado ainda”, disse.

Preocupados com o período de reprodução que começou em outubro, época em que começam a agir os ladrões de pássaros, a Secretaria do Meio Ambiente vai lançar uma campanha de conscientização contra o roubo de pássaros silvestres. “A pessoa que identificar ninhos, pássaros sendo levados ou que já estão em cativeiros, podem ligar para o número 153, da Guarda Municipal ou da Polícia Ambiental (44) 3901-1936”, lembrou. Ainda segundo a bióloga, os sabiás são vendidos a preços que variam entre R$ 100 a R$ 150. “Eles são muito utilizados em campeonatos de canto de pássaros. Um sabiá de competição pode chegar a custar R$ 2 mil”, explicou.

De acordo com Romeu Sanches, da Polícia Ambiental, a pessoa pega com um pássaro silvestre irregular é detida, paga uma multa de R$ 500 por animal, assina um termo circunstanciado e depois é liberada. “Não temos dados da quantidade de apreensões referentes ao número específico de pássaros apreendidos em Maringá, mas é um trabalho de rotina”, afirmou Sanches.

Fonte: Jornal de Maringá

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