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Protetores denunciam maus-tratos a cães em abrigo de Porto Alegre

3 de novembro de 2009
2 min. de leitura
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Luiz F. Santana
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Estivemos em 01/11/2009, domingo, por volta das 19h30 na Rua 7 de Abril, esquina com Emancipação, em Porto Alegre/RS, eu (Luiz F. Santana), a protetora Denise Bastos e a protetora Naieth, para constatarmos a veracidade da denúncia sobre cães morrendo de sede, abandonados por uma empresa de “aluguel de cães de guarda”.

Verificamos que os animais estão em um prédio de esquina (sede do antigo Moinho), desativado e posto à venda. O que encontramos:

Pela rua Emancipação, um cão Rottweiller, sem alimentação e sem água, embora placa da “Protecães” informava o trato ser diário, 2 vezes ao dia. O único balde de água lá colocado estava junto à tela do cercamento da propriedade, no sol, longe do abrigo improvisado para o animal. Não encontramos potes de alimentação. Alimentos jogados pelo chão. Muita sujeira.

A água foi colocada por outra pessoa, que não quis entrar no local. Colocou um pote junto à cerca fora do alcance do animal, com corrente presa a um fio de arame (sem fim). Portanto não foram os funcionários da empresa contratada que estiveram lá colocando água ou alimentação, a ração estava espalhada no chão, provavelmente de pessoas que condoendo-se da situação dos animais, jogaram ração no local, temos todos os fatos documentando com fotos.
O animal mostrou-se bastante dócil.

Na rua 7 de Abril, nas mesmas condições, uma cadela Rottweiller. Esta apresentando sinais de debilidade física (esgotamento), muito mansa e dócil, já um pouco velha. Estava a caçar ratos (perigo de leptospirose a ser contraída pelo animal).

Contactamos moradores que nos informaram terem reclamado várias vezes os maus-tratos aos animais para esta empresa…, mas nada foi providenciado.

O Senhor António (Rua 7 de Abril 445 apto 21), informa que entrou em contato com a “Protecães” para reclamar. Logo após, esteve no local um funcionário com um veículo da empresa. O senhor António, abordando esse funcionário, foi distratado, com ofensas do tipo: “Vocês são uns desocupados…, não têm o que fazer…, ficam enchendo o saco do outros…, os cães se viram sozinho”. Sugeriu que os moradores fossem cuidar de suas vidas. Evidente que o senhor António pode ser desocupado (aposentado), mas não é “GIGOLÔ DE CACHORROS”, e como pode um cão acorrentado se “virar sozinho”?

Importante comentar que a “Protecães”, assim como a “DELTACÃES”, são reincidentes nestes crimes, sempre denunciados, porém se safam com ajuda de alguns políticos.

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