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Milhares de ovelhas sofrem mutilações durante procedimento de retirada do pelo, na Austrália

29 de outubro de 2009
2 min. de leitura
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Por Joana Bronze (da Redação)

Todo ano, milhões de ovelhas na Austrália são mutiladas durante um procedimento chamado mulesing (prática em que o animal é friamente mutilado e ferido, para a “melhor retirada” do pelo).

Muitos fazendeiros australianos usam tesouras para soltar o pelo, e isso fere e retira enormes pedaços de pele das ovelhas. Outros usam pinças para comprimir e esticar cruelmente a pele do animal, deixando-o gravemente ferido. Essas feridas fazem com que sua pele e músculos morram e apodreçam semanas depois. Muitos animais morrem nestes processos.

Fazendeiro criminoso causa ferimentos no animal (Imagem: Reprodução/PETA)
Fazendeiro criminoso causa sofrimento ao animal (Imagem: Reprodução/PETA)

Ambas as formas de tosquia são extremamente dolorosas. Elas também são completamente desnecessárias, pois alternativas de vestimenta, completamente livres de crueldade animal estão disponíveis.

Apesar das promessas vazias da indústria de lã australiana para acabar com essa mutilação cruel dos cordeiros, as observações dos produtores de lã deixaram claro que não pretendem acabar com essa crueldade tão cedo.

Ferimento causado por mutilação (Imagem: PETA)
Ferimento causado por mutilação (Imagem: PETA)

Muitos grandes varejistas, incluindo Liz Claiborne, H & M, Hugo Boss e Perry Ellis, prometeram deixar de comprar lã de ovelha australiana que tenham sido tosadas por esses processos.

Para assistir ao vídeo completo da reportagem, clique aqui.

Com informações da PETA

Nota da Redação: Não há nenhum tipo aceitável de tosa ou tosquia de ovelhas, com o intuito de produzir vestimentas. A melhor maneira de ajudar os animais é abolindo o uso de produtos de origem animal, não apenas em sua alimentação, mas em todos os âmbitos da vida: isso inclui a escolha de roupas e acessórios.

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