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Burra perdida é resgatada por casal e aguarda um lar

21 de outubro de 2009
2 min. de leitura
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Ninguém sabe se tem um nome, um tutor e uma casa. Ninguém sabe de onde veio e por que apareceu, no início da madrugada de sábado, perdida na movimentada Estrada Nacional (EN2), junto a Moure de Madalena (Viseu), sujeita a ser atropelada por um veículo ou a provocar um acidente. A única coisa que se sabe é que a burra teve a sorte de cruzar, naquela madrugada, com um par de namorados que se interessou por ela.

Diana e Marco voltavam da discoteca, à uma e meia da manhã, quando deram de cara com a burra no meio da estrada. A história começou assim e ainda estava em aberto, no início da tarde desta terça-feira, com os novos pais da jovem à procura de uma solução para o animal.

“Eles gostam de bichos e não sossegaram, apesar de a operação ser arriscada, enquanto não retiraram a burra do meio da estrada”, relata Adelaide Oliveira, mãe da jovem Diana.

Ao mesmo tempo que punha o animal a salvo, na entrada da aldeia de Moure de Madalena, o casal desdobrou-se em contatos, feitos pelo celular, para pedir ajuda. GNR e bombeiros foram até o local e tomaram conta da ocorrência. Mas não é fácil encontrar um lar para o animal, que precisou ser atado a uma oliveira, perdida no meio de uma quinta, à espera de uma saída digna para o seu intrincado caso.

“Segunda-feira passamos pelo sítio onde já não era suposto encontrar o jumento. Mas enganamo-nos. O bicho estava lá. Sozinho no meio do nada, sob o sol, cheio de moscas e de sede”, relata Adelaide Oliveira que, condoída com a (má) sorte do animal, decidiu levá-lo para a sua casa, em Moure de Carvalhal, até que o tutor aparecesse.

“Fui à GNR comunicar que trouxe o animal comigo para que pudesse ser alimentado e informei que ficava à espera de uma solução. Sei que estão fazendo o possível para encontrar o tutor e saber se foi roubado, perdido ou abandonado. Já tentaram, inclusive, ver se conseguiam mandá-lo para uma quinta, no concelho de Nelas, que cuida desta espécie de animais em vias de extinção. Mas está difícil”, revela Adelaide.

Fonte: Jornal de Notícias

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