EnglishEspañolPortuguês

Pesquisa revela que tutores estão despreparados para emergências com animais

24 de outubro de 2009
2 min. de leitura
A-
A+

Por Marcela Couto (da Redação)

Ainda que a maioria dos tutores de cães e gatos afirmem ser capazes de realizar uma respiração boca a boca nos animais em perigo, muitos estão despreparados para lidar com outros tipos de emergências. Os dados foram colhidos em uma pesquisa da Associated Press.

respiracao
Foto: Damian Dovarganes / Associated Press

 A pesquisa foi feita via telefone com 1.166 tutores de animais. Destes, 58% disseram que seriam capazes de fazer ao menos uma respiração boca a boca caso necessária.

Apesar dos números animadores sobre a ressucitação de emergência, a pesquisa mostrou que há falta de preparo no caso de outras ocorrências. Dos entrevistados, 54%  nunca haviam pensado sobre um plano de evacuação para o animal em caso de incêndio, e apenas 20% deles possuíam um kit de primeiros socorros específico.

Também foram descobertos dados sobre práticas perigosas que podem levar a acidentes e ferimentos. Por exemplo, 25% dos tutores afirmaram oferecer aos animais pedaços de ossos frequentemente.

Sessenta e dois por cento dos tutores de cães e um terço dos tutores de gatos deixam seus animais circularem dentro do carro livremente, em vez de acomodá-los em uma cadeira especial. E 11% dos entrevistados confessaram ter deixado o animal sozinho no carro alguma vez.

Outra estatística interessante revela que 17% dos tutores já viram seu animal sendo atacado por outro; 16% afirmaram que o animal já havia sofrido reações alérgicas; 7% disseram que o animal se intoxicou com algo venenoso; e 11% relataram a agonizante experiência de ver o animal sendo atropelado.

A American Veterinary Medical Assn. disponibiliza uma lista de itens que precisam ser incluídos no kit de primeiros socorros do animal. Dentre eles estão os telefones do veterinário do pet, do controle de animais e de uma clínica emergencial, gaze, bandagens, toalhas, leite de magnésia para casos de envenenamento e um termômetro.

Com informações de Los Angeles Times

Você viu?

Ir para o topo