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Governo dos EUA tenta proteger urso-polar da caça e do comércio de peles

19 de outubro de 2009
2 min. de leitura
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Por Marcela Couto (da Redação)

Com o aquecimento global afundando todo o gelo do qual os ursos-polares necessitam no Ártico, os EUA estão buscando uma maneira de acabar com uma ameaça ainda pior contra estes animais: o tráfico internacional de pele de urso e outras partes.

urso-polar
Foto: Jonathan Hayward / Associated Press

Em um projeto de lei apresentado esta semana, o governo pediu a outros países que apoiem um veto ao comércio de ursos-polares e que regulem a caça da forma mais restrita possível. A solicitação, se atendida, dará aos ursos o maior grau de proteção já estabelecido em uma convenção internacional em prol das espécies ameaçadas.

As evidências científicas têm mostrado que o gelo ártico está derretendo e sugerem que o aquecimento global poderá degelar todas as placas que surgem no verão em 30 anos.

Urso Polar 2
Foto: Staffan Widstrand / Disneynature

Em maio de 2008, os EUA classificaram o urso-polar como espécie ameaçada, a primeira em risco de extinção devido ao aquecimento global. A medida tornou todas as formas de caça ilegais, com exceção da caça de subsistência.

O governo alega que a perda do gelo polar poderá tornar o comércio e a caça ainda mais perigosos para o urso.

Dados avaliados mostram que o comércio de carcaças de ursos-polares aumentou desde 1990. De 1992 a 2006, cerca de 31.294 ursos-polares vivos, mortos ou partes de seus corpos foram exportados para 73 países diferentes.

O item mais exportado é a pele dos animais, cujo maior exportador é o Canadá.

“Está na hora de acabar com a caça e comércio desses animais”, disse Andrew Wetzler, diretor do Natural Resources Defense Council.

Além dos ursos-polares, os EUA também estão propondo restrições ao comércio de seis espécies de tubarões, mais de 30 espécies de coral, e estão tentando banir o comércio do atum bluefin do Atlântico.

Nota da Redação: A vida selvagem já está sofrendo com as consequências da irresponsabilidade humana, e ainda se comete um desrespeito bárbaro e cruel perseguindo e assassinando esses animais para vendê-los como coisas.

Com informações de Los Angeles Times

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