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Voluntários acompanham desova de tartarugas em Goiás

16 de outubro de 2009
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É época de desova da tartaruga amazônica nas praias do Rio Araguaia, no norte de Goiás. Voluntários e biólogos acompanham os animais para evitar a ação de predadores.

A área de preservação ambiental é um paraíso ecológico de mais de 300 mil hectares, onde as tartarugas encontram tranquilidade para reproduzir.

Os pesquisadores do Projeto Quelônios acompanham o processo. Durante a postura dos ovos, a tartaruga fica imóvel. Nem se incomoda com a luz forte da câmera de TV. “Nós fizemos 460 desovas nesse ano. A cada ano, a expectativa é que só aumente essa quantidade”, disse a bióloga Jaine Silveira dos Reis.

Os ovos são colocados nas covas que elas abriram. Uma hora depois, as tartarugas fecham o ninho. Elas voltam para a água. Já os ovos vão ficar enterrados na areia por 60 dias. Neste período, tornam-se presas fáceis para predadores. O principal é o jacaré. Nesta etapa, acontece o processo de manejo e monitoramento dos ovos.

Uma das curiosidades observadas durante o trabalho de desova da tartaruga é a marca deixada na areia. Uma tartaruga normal deixaria uma marca lisa. Quando ela está prestes a desovar, a marca muda. “Devido ao peso, ela enterra na areia. Após a desova, ela vem sem a marca”, explicou o biólogo José Wanderley Cambuí.

Em cada ninho são colocados até cem ovos.

Fonte: G1

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