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Audiência de policial que atirou em cachorro de rua é adiada

15 de outubro de 2009
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O caso do cachorro Branco, que levou um tiro de um policial militar em outubro do ano passado, terá que esperar ao menos mais cinco meses por uma decisão judicial. Nesta quinta-feira, 15, a quarta audiência, que seria para oitiva de testemunhas, foi adiada para o dia 5 de março de 2010, porque o promotor não pôde comparecer.

Branco foi atingido no dia 3 de outubro de 2008 após reagir em defesa do seu tutor, o morador de rua Cristiano dos Santos, conhecido como Índio. Cristiano, segundo testemunhas, estava sendo abordado de forma agressiva pelo policial, Wellington Mariano, quando Branco começou a latir em defesa do tutor e recebeu o tiro, em frente ao prédio da Câmara Municipal de Salvador, onde dormia ao lado de Índio.

Na quarta, 14, o policial e testemunhas iriam prestar depoimento em audiência, já que não houve conciliação do caso, que está no 1º Juizado Especial Criminal. O promotor do Meio Ambiente, Luciano Santana, havia proposto ao soldado PM uma pena alternativa, pela qual teria que ressarcir os custos do tratamento veterinário do animal (R$ 1.110) e prestar serviços comunitários de oito horas diárias, durante seis meses. Welington não aceitou a proposta.

Desde o último sábado, Branco está internado em clínica veterinária em Itapuã para cuidar de um tumor. Como Índio não fica mais na praça municipal, Branco, atualmente, acompanha o morador de rua conhecido como Capenga (Gilson), ao lado do qual sempre dorme, conforme informou Priscila.

Com informações de A Tarde Online

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